Tráfico de fóssil expõe riscos para pesquisas científicas no país
Grande descoberta para a ciência brasileira virou motivo de protestos e até de uma investigação do Ministério Público Federal
O que poderia ser simplesmente uma grande descoberta para a ciência brasileira virou motivo de protestos e até de uma investigação do Ministério Público Federal. Em dezembro de 2020, paleontólogos movimentaram a hashtag #UbirajarabelongstoBR (Ubirajara pertence ao Brasil) no Twitter. Um pedido de visibilidade para aquilo que é suspeito de ser um caso de tráfico de fósseis brasileiros. Os pesquisadores pedem a repatriação do fóssil do Ubirajara Jubatus, uma espécie de dinossauro da região do Cariri, no Ceará, que foi descrito no final do ano passado em uma revista científica inglesa.
A existência desse fóssil só veio a público agora, com a publicação do artigo, mas ele foi levado do Brasil para a Alemanha em 1995. Para entender como se deu este e outros casos semelhantes, Evandro Cini fala neste episódio do E Tem Mais com Álamo Feitosa, professor do Laboratório de Paleontologia da Universidade Regional do Cariri. Também participa da conversa Renato Pirani Ghilardi, Presidente da Sociedade Brasileira de Paleontologia.
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(Publicado por Leonardo Lellis)