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    Todas as cidades do Rio estão em bandeira roxa ou vermelha para Covid-19

    Ao todo, 27 municípios estão na pior classificação, e outros 65 estão na segunda mais grave

    Stéfano Salles, da CNN Brasil, no Rio de Janeiro

    A situação do Rio de Janeiro se agravou, de acordo com o Mapa de Risco por Município, da secretaria estadual de Saúde. O estado tem, nesta semana, 27 cidades com bandeira roxa, de risco muito alto para a Covid-19. Todas as outras 65 cidades estão avaliadas com a bandeira vermelha, de risco alto.

    Esses são os dois indicadores mais perigosos da classificação fluminense, que trabalha com uma escala de cinco níveis de ameaça pelo novo coronavírus.

    As bandeiras são determinadas por um sistema de avaliação de pontos. Além de estar na pior classificação, a capital do estado também apresenta o maior número de pontos, 39, o que representa a pior situação do estado. Também estão nesse patamar São João de Meriti, Miguel Pereira e Paraíba do Sul. 

     

    As outras cidades que apresentam bandeira roxa são: (38) Paracambi, Sapucaia, (37) Nova Iguaçu, (36) Itaguaí, Itaboraí, São Gonçalo, (35) Seropédica, Iguaba Grande, (34) Campos dos Goytacazes, Guapimirim, (33) Magé, Queimados, Macaé, Cabo Frio, Paty do Alferes, (32) Belford Roxo, Nilópolis, Pinheiral, (31) Duque de Caxias, Mesquita, Valença, Volta Redonda e Mendes. 

    Entre as dez cidades mais populosas do estado, apenas duas não estão em bandeira roxa: Niterói, na Região Metropolitana, e Petrópolis, na Serrana. 

    O agravamento do cenário pode ser percebido pela evolução da classificação ao longo das últimas semanas. Há quatro semanas, o Rio tinha cinco cidades com bandeira roxa. Passou para sete na semana seguinte e 22, na última, até chegar a 27 da avaliação atual. No balanço anterior, eram 50 em bandeira vermelha. Agora, são 65. 

    Essa é também a primeira vez que o estado não tem ao menos um município em risco moderado, o terceiro da escala. No Mapa de Risco anterior, 20 cidades estavam nessa situação. 

    Com relação à metodologia, a Secretaria de Estado de Saúde diz que “é importante salientar que municípios de pequeno porte são mais impactados nos indicadores relativos por pequenas diferenças em números absolutos, ou seja, variar de um óbito para dois em uma semana impacta em um aumento de 100%, resultando em uma alta pontuação total”, diz um trecho do documento.

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