Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Tio de menina estuprada confessou crime informalmente, diz Polícia Civil

    O crime foi descoberto quando a criança deu entrada no sábado (8) no Hospital Estadual Roberto Silvares, em São Mateus, a 218 km de Vitória

    Preso na madrugada desta terça-feira (18), o tio da menina de 10 anos, suspeito de estuprar e engravidar a criança, confessou o crime informalmente, segundo informou a Polícia Civil do Espírito Santo, em coletiva na tarde de hoje.

    “A indicação é de que os abusos tenham sido cometidos todos por ele. Informalmente, aos policiais, ele afirmou que realmente possuía alguma intimidade com essa menina e fez abusos contra ela”, disseram os responsáveis pelo caso.

    Leia e assista também:

    Tio suspeito de estuprar sobrinha de 10 anos é preso, diz governador do ES
    CNJ pede explicações ao TJ-ES sobre caso da menina de 10 anos grávida
    Justiça manda plataformas retirar dados sobre criança vítima de violência sexual

    Coletiva de imprensa da Polícia Civil sobre caso de menina estuprada que engravi
    Coletiva de imprensa da Polícia Civil sobre caso de menina estuprada que engravidou no ES
    Foto: CNN (18.ago.2020)

    O homem, que não foi identificado para proteger a integridade da vítima foi preso em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, em Minas Gerais, segundo anunciou o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), no Twitter.

    “A nossa polícia efetuou nesta madrugada a prisão do estuprador da menina violentada no interior do ES”, escreveu Casagrande. 

    “Que sirva de lição para quem insiste em praticar um crime brutal, cruel e inaceitável dessa natureza. Detalhes da operação serão repassados pela equipe segurança ainda hoje.”

    Caso provocou revolta

    O crime foi descoberto quando a criança deu entrada no sábado (8) no Hospital Estadual Roberto Silvares, em São Mateus, a 218 km de Vitória, com sinais de gravidez. No inquérito da Polícia Civil, a menina disse que era estuprada pelo tio, que estava foragido até a madrugada desta terça (18).

    O caso provocou revolta e mobilização nas redes sociais. Segundo o Ministério Público, a Justiça determinou que o Facebook, Twitter e Google retirassem da internet publicações que expuseram o nome da criança e o hospital onde ela fez o procedimento de aborto legal, autorizado pela Justiça. Além disso, os promotores relatam que grupos teriam ameaçado parentes da vítima. 

    Nessa segunda-feira (17), o MP do Espírito Santo abriu investigação para apurar o vazamento de informações sobre o caso. De acordo com o MP, questões envolvendo crianças e adolescentes são sigilosas e a divulgação constitui crime. 

    (Com Caroline Louise, da CNN, em Belo Horizonte, e Agência Brasil)

    Tópicos