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    Tarcísio e Nunes participam de ato em memória às vítimas do Holocausto em SP

    Governador e pré-candidato à prefeitura da capital paulista cumpriram mais uma agenda juntos

    Tarcísio de Freitas e Ricardo Nunes durante um ato em memória às vítimas do Holocausto e dos ataques contra Israel, no dia 7 de outubro
    Tarcísio de Freitas e Ricardo Nunes durante um ato em memória às vítimas do Holocausto e dos ataques contra Israel, no dia 7 de outubro Adriana de Luca/CNN

    Adriana De Lucada CNN

    São Paulo

    O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o prefeito, pré-candidato à reeleição na prefeitura da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB), apareceram juntos, mais uma vez, neste domingo (28).

    A agenda casada aconteceu durante um ato em memória às vítimas do Holocausto e dos ataques contra Israel, no dia 7 de outubro.

    O tributo, realizado pela Confederação Israelita do Brasil (Conib), junto da Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp) e da Congregação Israelita Paulista (CIP), também contou com a participação de dez sobreviventes do genocídio de seis milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

    A Conib, durante o evento, o Projeto de Combate ao Antissemitismo e ao Discurso de Ódio. O órgão busca atuar na linha de frente no combate à intolerância no Brasil. O projeto tem como primeira entrega uma plataforma educativa de conscientização, letramento e monitoramento sobre o antissemitismo e discurso de ódio no país.

    Sobre o assunto, em conversa com a imprensa, o prefeito Ricardo Nunes reafirmou o seu apoio à Israel, em relação aos conflitos na Palestina.

    “Precisamos ser solidários ao povo de Israel contra tudo que o Hamas fez. Tenho uma posição muito contundente em relação a isso, diferente de outros que defendem o Hamas, e tem, de forma muito repetida, colocado situações contrárias ao que a gente defende, contra o antissemitismo”, afirmou Nunes.

    Tarcísio também defendeu o Estado de Israel, durante discurso no evento.

    “Vamos lutar para que nós tenhamos sempre um estado de Israel firme”, afirmou Tarcísio.

    Agenda em SP

    Nesta segunda-feira (29), Ricardo Nunes vai se encontrar com o presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, para decidir algumas questões. Entre elas, estará a escolha do vice.

    Nunes disse neste domingo que ainda está discutindo o assunto com os partidos e que vai ouvir a sugestão de Valdemar.

    “Vamos ouvir o nome, se o tema do encontro for esse mesmo, pra depois a gente poder unir todos os partidos para chegar numa conclusão final, disse Nunes”.

    Na última sexta-feira (26), Valdemar Costa Neto, disse em entrevista à CNN, que na sua opinião, é excelente a escolha de Bolsonaro para o vice de Nunes ser o Coronel Mello Araújo, ex-comandante das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) e ex-presidente da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp).

    “O que o Coronel Mello fez lá não existe na história do Ceasa. Ele pode fazer um grande trabalho, porque eu sei que o Nunes vai atacar essa área da segurança agora nesse novo governo dele. A segurança em São Paulo não pode continuar do jeito em que está. A Polícia Militar não tem gente para controlar tudo aquilo, São Paulo é muito grande.”

    Valdemar também afirmou que o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), está “morto” sem o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na eleição de 2024.

    “Eu acho que o Bolsonaro garante 30% dos votos em São Paulo. Garante. Ele transfere os votos. Nós já temos essa experiência. É vida ou morte. Se não tiver esses 30%, o Nunes está morto. Ele precisa de ter o Bolsonaro”, declarou Valdemar.

    Segundo o presidente da sigla, é necessário estar organizado para vencer o pleito, porque não será fácil. “O PT tem tradição em São Paulo”, citou.

    A partir disso, Valdemar afirma que seu partido está “firme com Nunes”.

    “Nós temos tudo para ganhar a eleição em São Paulo e vamos ganhar a eleição em São Paulo, porque nós estamos unidos. E nós temos a maioria para ganhar a eleição em São Paulo”, expressou.