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    Também transmitida por mosquito, febre oropouche tem alta de casos na Bahia

    Novos casos foram registrados e a doença já contaminou 55 pessoas no estado, segundo dados do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen)

    Febre oropouche transmitida pelo mosquito Maruim
    Febre oropouche transmitida pelo mosquito Maruim Conselho Federal de Farmácia/Reprodução

    Camila Tíssiada CNN

    Transmitida no ambiente urbano pelo Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora, a Febre do Oropouche é mais uma doença viral para preocupar a saúde pública. Novos casos vêm sendo registrados no Brasil, em 2024, e subiu para 55 o número de contaminados somente na Bahia. Os dados foram confirmados nesta segunda-feira (15), pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen).

    A Secretaria de Saúde (Sesab) aponta que os últimos casos foram registrados nos seguintes municípios baianos: Ibirapitanga (1) e Taperoá (4). O primeiro caso da doença em Salvador foi confirmado no dia 10 de abril. As outras cidades atingidas são: Teolândia, com 23 casos; Valença (10); Laje (14) e Mutuípe (2).

    A Diretora de Vigilância Epidemiológica do Estado, Márcia São Pedro, afirmou que está realizando investigações complementares para compreender melhor o cenário dessa doença na Bahia. “Estamos capturando os vetores, para identificar se esses animais estão infectados e ao mesmo tempo orientando a população”.

    Os sintomas incluem febre de início, dor muscular e na articulação, semelhantes a dengue e chikungunya. No entanto, não existe tratamento específico para a Febre do Oropouche, sendo o manejo clínico focado no alívio dos sintomas.

    Também segundo orientações da Sesab, é importante lembrar que, mesmo que seja uma frequência maior em zona rural, a população não deve deixar acúmulo de lixo ou acúmulo de folhas, porque aonde tem matéria orgânica, facilita a proliferação do inseto. A transmissão é feita principalmente por mosquitos e de forma muito rápida.

    A Secretaria reforça ainda a necessidade de a população continuar com as medidas preventivas, como uso de repelentes e roupas que minimizem a exposição da pele, além de procurar orientação médica se necessário, além do diagnóstico laboratorial para um acompanhamento efetivo dos casos.