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    SP mapeia com teste sorológico quantos habitantes tiveram contato com a Covid-19

    Último levantamento feito na capital paulista apontou que 25% da população da cidade já tinha sido infectada pelo novo coronavírus

    Tiago Américo, da CNN, em São Paulo

    Agentes de saúde da Prefeitura de São Paulo começaram uma nova fase da pesquisa de inquérito sorológico, que faz um mapeamento para apontar quantas pessoas tiveram contato com o novo coronavírus na cidade. No último levantamento, 25% da população paulistana havia se infectado – boa parte sem sintomas -, de acordo com o estudo.

    Desta vez, a pesquisa quer também entender os impactos da Covid-19 nas famílias. Os agentes sorteiam as casas que vão visitar e preparam o material biológico. Da Unidade Básica de Saúde (UBS), a equipe segue mapeando moradores de todas as regiões da cidade. 

    A participação na coleta é voluntária. Em janeiro e fevereiro deste ano, quatro mapeamentos foram feitos na cidade de São Paulo. O último deles apontou, por exemplo um índice de infecção de 25%, ou seja, um quarto da população paulistana acima de 18 anos já teve o vírus da Covid-19, e a maioria das pessoas não sabia.

    A novidade desta quinta e última etapa da pesquisa é que agora serão realizados dois testes sorológicos em cada participante, com o objetivo de aumentar a eficácia do estudo e saber como estão os números referentes ao contágio da doença – que serão usados como estratégia de saúde pelo poder público.

    Teste sorológico para identificar pacientes que tiveram contato com a Covid-19
    Teste sorológico para identificar pacientes que tiveram contato com a Covid-19 em São Paulo (27.abr.2021)
    Foto: Reprodução/CNN

    “É uma estratégia para mapear a pandemia na cidade, verificando a porcentagem da população que teve contato com o vírus. Com esse questionário de atividades sociais, é possível mapear como o comportamento social pode afetar ou não a contaminação das pessoas”, afirmou a secretária executiva de educação básica de São Paulo, Sandra Sabino, à CNN.