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    SP começa a testar alunos e servidores da rede municipal de ensino

    Resultado do inquérito ajudará a autorizar a volta gradual das aulas na cidade

    Da CNN, em São Paulo

    A prefeitura de São Paulo iniciou nesta quinta-feira (1º) o inquérito sorológico com estudantes e servidores da rede municipal de ensino. O objetivo é identificar a porcentagem de pessoas que já foram infectadas pelo novo coronavírus e podem estar imunizadas.

    Na primeira etapa, serão testadas 181 mil pessoas. Até o final do mapeamento serão 777 mil. Em entrevista à CNN, Edson Aparecido, secretário municipal de Saúde de São Paulo, afirmou que a ideia é que, em até 35 dias, já se tenha o número de professores, funcionários e alunos que tiveram contato com a doença. 

    “Aí sim nós teríamos todas as informações capazes de autorizar uma volta gradual das aulas na cidade de São Paulo”, afirmou.

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    Edson Aparecido, secretário municipal de saúde de São Paulo
    Edson Aparecido, secretário municipal de saúde de São Paulo
    Foto: CNN (01.out.2020)

    O secretário disse também sobre a importância da testagem. “Vai nos dar exatamente os alunos e professores que estão imunes e que não correriam o risco [de pegar a Covid-19] caso as aulas presenciais voltassem no município”, argumentou.

    Segundo ele, esta primeira etapa do inquérito sorológico vai até o dia 15 de outubro – além dos docentes, serão testados estudantes do terceiro ao nono ano do fundamental e todos do ensino médio da rede municipal. 

    “O teste será processado nos laboratórios da prefeitura e vamos enviar o laudo para a casa de cada aluno e professor. Se tiver comprovado que tem anticorpos, obviamente, ficará mais simples a decisão de que este professor ou aluno possa retornar normalmente às aulas”.

    Mortes desaceleram

    A media diária de mortes por Covid-19 diminuiu em 82% dos bairros de São Paulo entre o fim de agosto e o fim de setembro. Isso significa que em 79 dos 96 distritos houve desaceleração no ritmo de mortes.

    Em 16 deles (17%) o ritmo aumentou e em apenas 1 permaneceu estável. O levantamento foi feito com base em boletins detalhados da prefeitura e liberados em 3 e 31 de agosto e 24 de setembro.

    O destaque positivo é que em três bairros não houve mortes até agora em setembro: Vila Leopoldina (zona oeste), Marsilac (zona sul) e Pari (centro).

    Por outro lado, dos três com maior aceleração, dois ficam na zona leste: Cangaíba, com 72%, e São Lucas, 67%. O outro é a Liberdade, no centro da capital paulista, com aumento de 63% nas mortes.

     

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