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    Solução de morte de Marielle será resposta à democracia, diz Anielle Franco à CNN

    Para a CNN Rádio, a ministra da Igualdade Racial afirmou que a federalização do caso “traz esperança para família como um todo”

    Amanda Garciada CNN

    A ministra da Igualdade Racial Anielle Franco afirmou que não quer esperar “mais 5 anos para saber quem mandou matar minha irmã.”

    O assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes aconteceu em 14 de março de 2018.

    Os ex-policiais Ronnie Lessa e Élcio Queiroz estão presos desde 2019 por terem efetuado os disparos, mas não se sabe quem foi o mandante do crime.

    Em entrevista à CNN Rádio, a ministra Anielle afirmou que vê com bons olhos a abertura do inquérito da Polícia Federal para investigar o caso.

    “Sempre queria que o governo falasse sobre o tema, e mostrasse disposição e vontade de resolver, algo que não tivemos nos últimos 4 anos.”

    A decisão do ministro da Justiça Flávio Dino, segundo ela, “é simbólica.”

    “Conversei com Dino, a federalização traz esperança para a família como um todo (…). O crime precisa ser solucionado, será uma resposta à democracia”, afirmou.

    Na avaliação de Anielle, não é possível que o crime com “uma figura política covardemente assassinada com 5 tiros na cabeça” fique sem solução.

    A ministra ainda disse acreditar que “nunca mais teremos alguém como Marielle, enquanto pessoa, irmã, mãe, filha, que fazia política com afeto.”

    “Óbvio que minha fala não é para desmerecer ou diminuir outras mulheres pretas, que corajosamente se colocaram ainda mais desde a morte de Marielle.”

    Ela ressalta que “política nunca foi para mulher, ainda mais para mulheres pretas” e que a violência política é muito maior contra esta parcela da população.

    “Não basta elegermos mulheres negras, se não cuidamos delas”.

    *Com produção de Isabel Campos

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