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    Congresso terá cautela com Bolsonaro, diz cientista político

    Para Murillo de Aragão, saída de Moro poderia causar "tempestade perfeita", mas as crises desencadeadas pela pandemia dificultam a ação dos congressistas

    Da CNN, em São Paulo

    O cientista político Murillo de Aragão, da consultoria Arko Advice, disse que a situação do presidente Jair Bolsonaro é complicada, mas que o episódio das acusações de Sergio Moro não significa o fim do governo.

    “O episódio da saída de Moro poderia ser o fator que deflagaria uma tempestade perfeita contra o governo Bolsonaro, porém hoje temos a pandemia, um conflito federativo e uma crise econômica que fazem com que esta situação não tome as proporções que poderia ganhar”, afirmou.

    Segundo Murillo, o Congresso ainda atuará com cautela contra o governo, mesmo ele tendo “experiência de impeachment”, mas que falas que tragam a tona o assunto são do jogo. “Nos primeiros momentos a atitude do Congresso será cautelosa, ainda que os discursos e pedidos de CPI façam parte do jogo”.

    O cientista político, porém, fez a ressalva de que mesmo no atual cenário, Bolsonaro não deve estar tranquilo. “Bolsonaro tem apoio da bancada evangélica, da bancada da segurança pública e da bancada do agronegócio, mas isso não traz tranquilidade. Ele terá que trabalhar um cinturão de proteção ao seu mandato no Congresso”.

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