Servidora e empresário são suspeitos de fraude em compras para a saúde no AP
Investigações apontam que servidora da Secretaria de Saúde do estado recebeu dinheiro para acelerar liberação de pagamentos para empresário
A Polícia Federal faz uma operação, na manhã desta sexta-feira (29), que apura desvios de recursos públicos na sáude do Amapá. Segundo a corporação, a 2ª Fase da Operação Virus Infectio, busca desarticular uma organização criminosa que fraudou licitações no estado e desviou verbas destinadas ao combate ao novo coronavírus.
A ação, realizada com o Ministério Público Federal (MPF), cumpre nove mandados de busca e apreensão e três de prisão preventiva na capital do estado, em Macapá. Uma servidora da Secretaria de Saúde do estado deve ser afastada do cargo
Após a 1ª fase da operação, em abril, foram constatados indícios de pagamento de propina, por parte de empresário, à servidora estadual, para agilizar trâmites burocráticos de liberação de verba.
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As investigações identificaram também que os pagamentos ocorriam através de transferências feitas, por meio de negócios do empresário, a um parente dessa funcionária pública.
Os investigados poderão responder pelos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva e por integrar organização criminosa. Se condenados, podem cumprir pena de até 20 anos de prisão.