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    Senadores aprovam 32 indicados para embaixadas brasileiras no exterior

    Os nomes já aprovados pela comissão terão também de serem apreciados em plenário pelos Senadores

    Larissa Rodrigues , ,da CNN, em Brasília

    A Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado Federal aprovou, durante toda a segunda-feira (21), indicações de 32 nomes para embaixadas brasileiras no exterior e agências internacionais.

    Entre os aprovados estão Gerson Menandro Garcia de Freitas (Israel), Marcel Fortuna Biato (Irlanda), Luís Ivaldo Villafañe Gomes Santos (Iraque), Rafael de Mello Vidal (Angola), Laudemar Gonçalves de Aguiar Neto (irã) e Sérgio França Danese (África do Sul). 

    As sabatinas começaram ainda pela manhã, quando o colegiado aprovou 11 nomes para as embaixadas como Ucrânia, Zâmbia e Dinamarca. As audiências seguiram pela tarde e terminaram só por volta das 22h desta segunda, quando os últimos nomes, indicados para países como Israel, Argentina e Chile, foram aprovados. 

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    Entre os indicados, há embaixadores acumularão a função de cuidar de duas nações ao mesmo tempo. É o caso de Renato Soares Meneses.

    Ele será o representante brasileiro na República do Congo e na República Centro-Africana. Essa foi a primeira vez que a CRE realizou sabatina de indicados a embaixadas em bloco. Com isso, os indicados foram ouvidos rapidamente e não se aprofundaram em suas falas de cerca de 5 minutos.  

    Agora, os nomes já aprovados pela comissão terão também de serem apreciados em plenário pelos senadores. Os parlamentares se reúnem de maneira semipresencial para a análise dos aprovados partir da tarde desta terça (22).

    Além dos 32, o plenário da Casa analisará a indicação do diplomata Nestor Forster, apontado pelo presidente Jair Bolsonaro para embaixador do Brasil nos Estados Unidos. Ele já foi sabatinado pela Comissão de Relações Exteriores em fevereiro deste ano. 

    Entenda

    Cabe ao Senado a aprovação, por voto secreto e após sabatina, de indicações do Executivo para ministros do Tribunal de Contas da União (TCU), integrantes de tribunais superiores, procurador-geral da República, chefes de missões diplomáticas e diretores de autarquias e de agências reguladoras. Durante a pandemia do novo coronavírus, nenhuma dessas sessões com votação secreta ocorreu.

    Com todos esses nomes de indicados acumulados, o Senado realiza as sabatinas e votações por meio de terminais instalados fora do Plenário. Totens foram colocados na garagem e na Chapelaria do Congresso Nacional, para uma votação nos moldes “drive thru”. Dessa maneira, o senador pode votar de dentro do carro, tendo acesso ao sistema biométrico de votação, dados do painel e informações sobre os indicados.

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