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    Sem sair do Brasil, Bolsonaro participa hoje por videoconferência de Cúpula do Mercosul

    Ministro das Relações Exteriores, Carlos França, está no Paraguai para o evento

    Renata Souzada CNN , em São Paulo

    O presidente Jair Bolsonaro (PL) participa da Cúpula do Mercosul nesta quinta-feira (21) por meio de videoconferência, de Brasília, segundo informações do repórter da CNN Leandro Magalhães. Os líderes do bloco estão reunidos em Assunção, no Paraguai.

    A princípio, o presidente brasileiro iria até o país vizinho, mas acabou desistindo, alegando questões de agenda.

    A expectativa é de que o presidente grave um vídeo para ser exibido no momento em que os demais integrantes farão intervenções, após a atual presidência do bloco (temporariamente exercida pelo Paraguai) fazer um balanço das atividades.

    Apesar de o presidente não ter ido até o evento, o ministro das Relações Exteriores, Carlos França, está no Paraguai, desde o início do evento, na quarta-feira (20), representando o Brasil.

    No primeiro dia de cúpula, os representantes anunciaram que o processo de negociação do Acordo de Livre Comércio entre Mercosul e Singapura terminou após seis rodadas iniciadas em 2019.

    De acordo com informações do bloco, “em 2021, o comércio entre os dois lados atingiu cerca de 7 bilhões de dólares. Entre os principais produtos de exportação do Mercosul estão produtos avícolas, ferroalloys, carne suína, carne bovina e minérios de ferro”.

    Singapura foi o sexto principal destino das exportações brasileiras e o segundo parceiro comercial na Ásia (atrás da China). O comércio de bens e serviços representa cerca de 320% do PIB daquele país.

    Entre os demais temas que serão discutidos e divulgados na Cúpula do Mercosul, iniciada nesta quarta-feira (20), estão a redução da Tarifa Externa Comum.

    O bloco acordou homologar redução de 10% da TEC, o que permite ao Brasil manter redução adicional de 10% até dezembro de 2023. A decisão aproxima níveis tarifários praticados pelo Mercosul da média usada internacionalmente.

    A redução valerá para 87% do universo tarifário e cada país poderá promover a redução de maneira flexível, até 2025.

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