Segundo investigado no desaparecimento de Bruno e Dom ficará preso por 30 dias
Decisão foi expedida nesta quarta-feira (15) pela juíza Jacinta Silva dos Santos
A juíza Jacinta Silva dos Santos, titular da Comarca de Atalaia do Norte, no Amazonas, determinou, nesta quarta-feira (15), o cumprimento da prisão temporária, por 30 dias, de Oseney da Costa de Oliveira, investigado pelo desaparecimento do indigenista Bruno Araújo Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips.
Oseney foi preso na última terça-feira (14) e passou hoje por uma audiência de custódia, que “foi relativa ao cumprimento da prisão temporária decretada por este Juízo, atendendo a pedido da autoridade policial”, segundo a juíza Jacinta Silva dos Santos.
O prazo de 30 dias da prisão temporária, que são prorrogáveis por mais 30, passa valer a partir da data do cumprimento do mandado. O processo tramita sob Segredo de Justiça.
O outro investigado, Amarildo Oliveira da Costa, conhecido como Pelado, que também está em prisão temporária de 30 dias, confessou ter participado do assassinato da dupla. A informação foi passada por fontes da Polícia Federal à CNN.
Aos policiais federais, Pelado afirmou, no entanto, que uma outra pessoa foi a responsável por atirar em Pereira e Phillips. O suspeito disse ainda que sua participação foi apenas no momento em que ajudou a enterrar os dois. Aos agentes, Pelado também contou que os corpos foram esquartejados e incinerados.
O suspeito foi questionado sobre a motivação do crime e, segundo fontes da PF disseram à CNN, ele admitiu que Pereira e Phillips foram assassinados por conta de denúncias sobre pesca ilegal na região.
Uma terceira pessoa teria feito os disparos contra a dupla, o que é investigado pela PF.
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