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    Secretário de Saúde de São Paulo explica aumento de restrições contra Covid-19

    Em entrevista para a CNN, secretário de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, explica os motivos que levaram o estado a voltar para a fase amarela

    Da CNN, em São Paulo

    A segunda-feira (30) de São Paulo foi marcada pela volta de todo o estado para a fase amarela do Plano São Paulo depois do aumento de casos de Covid-19 na região.

    O secretário de Saúde do Estado, Jean Gorinchteyn, falou à CNN sobre a reclassificação.

    “Íamos colocar 90% da população do estado na fase verde no dia 16 de novembro, mas achávamos prudente que isso não ocorresse porque tivemos alteração no fomento de dados do Ministério da Saúde, o que afetou a inserção de dados dos nossos municípios. Tínhamos apenas o Senso Covid, da Secretaria da Saúde, que mostrava um aumento no número de internações,” disse Gorinchteyn.

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    “Naquele momento, além de não reclassificar, entramos com orientação para hospitais públicos e privados para postergar procedimentos eletivos que não implicassem risco de saúde porque precisávamos de leitos para que em nenhum momento a população ficasse desassistida em caso de boom de casos.”

    Ampliação de restrições

    Todo o estado de São Paulo regrediu para a fase amarela do plano de abertura da economia. A CNN Brasil antecipou nesta segunda-feira (30) a decisão tomada pelo governador João Doria (PSDB). A alteração foi realizada em função do crescimento do número de pessoas que contraíram o novo coronavírus.

    “A medida não fecha comércio, bares ou restaurantes. Não fecha atividades econômicas, mas é mais restritiva para evitar aglomerações e aumento no contágio da Covid-19”, disse Doria. “Essa medida não afeta a programação de volta às aulas e as escolas não serão fechadas.”

    Antes da mudança, 6 das 17 regiões do estado estavam na fase verde do Plano SP. As medidas restritivas têm foco em bares, restaurantes e cinemas.

    Considerando os atuais critérios do governo, na Fase Amarela, salões de beleza, bares, restaurantes, academias, parques e atividades culturais (com público sentado) podem continuar abertos, mas com restrições — há, porém, a possibilidade de abrandamento das restrições.

    Esses estabelecimentos comerciais, incluindo comércio de rua, shoppings centers, academias e prestadores de serviço poderão funcionar por 10 horas (na fase verde, eram 12 horas).

    Outro setor que pode ser impacto é do das atividades culturais, que só são autorizados pelo governo a partir da fase verde (4).

    Caso não haja uma mudança nos critérios, teatros, museus, bibliotecas e cinemas podem ser forçados a interromperem suas atividades.

    O centro de contigência para a Covid-19 chegou a cogitar em regredir apenas as regiões mais críticas, mas o entendimento mudou. Está prevista até a manhã de terça uma reunião com prefeitos das regiões consideradas mais críticas: ABC Paulista, Baixada Santista e Sorocaba.

    (Com Tainá Falcão e Murillo Ferrari)

    (Publicado por Sinara Peixoto)

     

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