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    Prefeitura de SP aguarda testes em crianças para reabrir escolas, diz secretário

    À CNN, Bruno Caetano disse que há um levantamento sorológico em andamento para verificar o andamento da pandemia de Covid-19 entre os alunos da rede pública

    Jéssica Otoboni, , da CNN, em São Paulo

    O secretário municipal de Educação de São Paulo, Bruno Caetano, disse nesta segunda-feira (10) à CNN que a Prefeitura de SP deu início na semana passada a um levantamento sorológico para verificar o andamento da pandemia do novo coronavírus entre os alunos da rede pública municipal de ensino.

    “Nesta primeira fase estão sendo testados 6 mil alunos de 4 a 14 anos para saber o percentual dos que já tiveram contato com o vírus e aqueles que não tiveram”, disse ele. “Nos próximos 15 dias, a Prefeitura refaz esse levantamento para saber a curva de contágio das crianças dentro da rede pública municipal.”

    Na sexta-feira (7), o governo paulista adiou o retorno das aulas presenciais no estado para 7 de outubro. Até então, a administração de João Doria (PSDB) trabalhava com a possibilidade de retorno em 8 de setembro.

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    Dias antes, o prefeito de SP, Bruno Covas, afirmou que, na capital, as instituições só iriam reabrir “com o aval das autoridades sanitárias”. “Pouco importa se a cidade de São Paulo ficou mais ou menos dias com escolas fechadas comparado com outras cidades, isso não vai estabelecer o retorno, essa decisão é da área da saúde.”

    Questionado sobre a autonomia dos pais com relação a mandar ou não os filhos para a escola, Caetano disse que essa decisão já cabe às famílias. Ele explicou que a legislação permite aos alunos do ensino fundamental e médio faltar até 25% do ano letivo, e do ensino infantil, 40%. 

    “Como quase não teve aula presencial este ano, esse ‘bolsão de faltas’ está intacto”, afirmou ele. No entanto, ele destacou que a Prefeitura está tentando – por meio de uma lei aprovada na Câmara Municipal e uma resolução do Conselho Municipal de Educação em andamento – fazer com que as famílias que não quiserem enviar os filhos a escola (pública ou privada) não precisem utilizar essas faltas.

    Caetano informou ainda que novos profissionais estão sendo contratados para a reabertura das instituições, por meio de concursos públicos e também pela contratação de temporários

    Com relação ao retorno às aulas presenciais nos colégios públicos e privados, o secretário afirmou que ambas as redes têm condição de voltar às atividades imediatamente. Contudo, eles permanecem fechados “porque não há condição técnica da Saúde liberar o retorno às aulas”, para evitar um risco maior de contágio dos alunos, famílias e professores.

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