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    Saúde e Butantan firmam acordo de R$ 3,1 bi por doses adicionais da CoronaVac

    Segundo acordo publicado no Diário Oficial da União prevê aquisição de 54 milhões de doses adicionais da vacina contra a Covid-19

    Iuri PittaThais Arbexda CNN

     

    O Ministério da Saúde e o Instituto Butantan assinaram na noite de segunda-feira (15) o segundo contrato de fornecimento de doses da Coronavac para o Plano Nacional de Imunização (PNI). Neste novo acordo, estão previstos mais 54 milhões de doses a serem entregues entre maio e setembro de 2021.

    O primeiro contrato entre o ministério e o Butantan prevê 46 milhões de doses, das quais 9,8 milhões foram entregues até 5 de fevereiro. O instituto com sede em São Paulo retomará na próxima terça-feira (23) o envio de doses da Coronavac ao PNI, com fluxo previso de 600 mil doses por dia.

     

    De acordo com o Diário Oficial da União, o valor do novo contrato é de R$ 3,142 bilhões. O governo federal fez a compra com dispensa de licitação, usando como fundamento legal a Medida Provisória 1.026, editada em 6 de janeiro pelo presidente Jair Bolsonaro como norma para facilitar a aquisição de vacinas. Essa MP está na pauta da Câmara dos Deputados para ser discutida na quinta-feira (18).

    O ministério tinha a opção de comprar essas doses adicionais até 30 de maio, mas o governo decidiu antecipar essa aquisição. “Preferimos adiantar a confirmação para termos logo essas 54 milhões de doses”, disse o secretário executivo da pasta, Elcio Franco, em nota publicada no site do órgão.

    O ministério também divulgou um cronograma de entrega das 100 milhões de doses da Coronavac até setembro:

    Janeiro: 8,7 milhões – entregues
    Fevereiro: 9,3 milhões
    Março: 18,1 milhões
    Abril: 15,93 milhões
    Maio: 6,03 milhões
    Junho: 6,03 milhões
    Julho: 13,55 milhões
    Agosto:13,55 milhões
    Setembro: 8,8 milhões

    Chile utilizará a Coronavac, importada de Pequim, para iniciar vacinação em mass
    Chile utilizará a Coronavac, importada de Pequim, para iniciar vacinação em massa
    Foto: Thomas Peter/Reuters