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    Saúde deve acenar para aquisição da Coronavac até dezembro, diz secretário de SP

    Segundo Gorinchteyn, "os R$ 92 milhões, tanto para o estudo quanto para a fábrica, mostra um aceno muito grande do governo na aquisição das doses da vacina"

    Da CNN, em São Paulo

    Integrantes do governo de São Paulo se reuniram nesta quinta-feira (8) com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, para discutir a distribuição da Coronavac, vacina chinesa desenvolvida em parceria com o Instituto Butantan.

    “Eu não tenho dúvida de que, a medida que esses trabalhos da fase 3 – com exposição de resultados, chancela da agência nacional de vigilância – estiverem expressos, sem dúvida alguma o Ministério da Saúde fará a aquisição dessas vacinas”, afirmou Jean Gorinchteyn, secretário estadual da Saúde de São Paulo, à CNN.

    “Muito possivelmente, entre final de novembro e início de dezembro, já teremos algum aceno tanto da Anvisa e, a partir de então, do Ministério, para a aquisição das doses”, falou.

    Questionado como São Paulo colaboraria para que outros estados tivessem acesso à vacina — caso seja aprovada – se a parceria não acontecer, Gorinchteyn falou sobre a relação entre a Saúde e o instituto.  

    “O Ministério da Saúde tem um laço comercial com o Instituto Butantan há muitas décadas. É o maior fornecedor de vacinas para o programa nacional de imunização, e ele não o faria diferente nesse momento. Então, dessa forma, pensar num plano B significa restringir o uso da vacina para o estado de São Paulo, e não é isso que queremos. A vacina é para os brasileiros”, explicou.

    E acrescentou: “Por isso, quanto mais brasileiros tomarem a vacina, ou as vacinas, porque nós precisamos ter mais vacinas, serão imunizados de forma mais célere”. Desta maneira, afirmou, retomaremos a um país normal.

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    Foto: Reuters

    “A conversa foi fazendo a sinalização dos R$ 92 milhões para incremento e fomento tanto para estudos clínicos, ampliação da fábrica para outras vacinas que não somente a da Covid-19 no Butantan, assim como o auxílio na compra de equipamentos que serão adquiridos pela própria vacina”, contou.

    De acordo com o secretário, a verba, tanto para estudo quanto para a fábrica, “mostra um aceno muito grande do governo na aquisição das doses da vacina”.

    Gorinchteyn afirmou ainda que o ministério deixou muito claro “o quanto ele tem interesse de vacinas”. 

    “Não somente de uma vacina. Nós precisamos mais doses para vacinar brasileiros”. 

    (Edição: Sinara Peixoto)

     

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