Saída de Salles, denúncias sobre a Covaxin e mais da noite de 23 de junho
5 Fatos Noite, apresentado por Carol Nogueira, repercute as principais notícias do Brasil e do mundo
A saída de Ricardo Salles do Ministério do Meio Ambiente, a decisão do Supremo sobre Sergio Moro, supostas irregularidades no contrato de compra da vacina Covaxin pelo Ministério da Saúde e o pedido de Filipe Martins ao STF para não depor na CPI da Pandemia são alguns dos destaques da noite desta quarta-feira, 23 de junho de 2021.
Salles pede para deixar ministério
Ricardo Salles foi exonerado do cargo de ministro do Meio Ambiente. De acordo com o Diário Oficial da União, Joaquim Álvaro Pereira Leite deixa o cargo de secretário da Amazônia e serviços ambientais e assume o ministério.
Irregularidades na compra de vacinas
O deputado federal Luís Miranda (DEM-DF) afirmou à CNN que levou pessoalmente ao presidente Jair Bolsonaro provas contundentes de irregularidades nas negociações para a compra da vacina Covaxin. Miranda é irmão de um servidor do Ministério da Saúde. Ambos vão prestar depoimento na CPI da Pandemia na sexta-feira (25).
Pedido ao STF
Filipe Martins, assessor de Bolsonaro, entrou com um pedido de habeas corpus no Supremo Tribunal Federal para ser ouvido na CPI da Pandemia como investigado. O ministro Alexandre de Moraes foi escolhido como relator da ação.
Suspeição de Moro
O plenário do Supremo Tribunal Federal decidiu, por 7 votos a 4, pela anulação das condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nos processos da 13ª Vara de Curitiba. A Corte também manteve a suspeição do ex-juiz Sergio Moro no caso do triplex.
Assim, o caso precisará ser retomado da estaca zero pelos investigadores. As provas já colhidas serão anuladas e não poderão ser utilizadas em um eventual novo julgamento pela Justiça Federal do Distrito Federal, para onde o caso foi enviado.
Voto impresso
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), recebeu o parecer da reforma eleitoral que deve ser debatida por líderes da Casa ainda nesta semana. Lira acredita que a votação saia a tempo das regras valerem para as eleições de 2022.
O texto precisa ser aprovado pela Câmara, pelo Senado e ter a sanção do presidente Jair Bolsonaro até 2 de outubro.
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(Publicado por Daniel Fernandes)