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    Rui Costa anuncia auxílio financeiro a famílias atingidas pelas chuvas na Bahia

    Governador ainda não anunciou valores e disse aguardar mais informações dos municípios sobre quantas pessoas tiveram suas casas afetadas pelas enchentes

    Giovanna GalvaniLetícia Brito Silvada CNN , em São Paulo

    O governador da Bahia, Rui Costa (PT), anunciou na segunda-feira (27) à noite que o governo do estado planeja pagar um auxílio às famílias afetadas pelas fortes chuvas no sul baiano. Até o momento, são pelo menos 20 pessoas mortas e 31,4 mil desabrigadas em consequência do desastre.

    Questionado sobre mais detalhes da ação, incluindo o valor do auxílio, Costa disse em entrevista nesta terça-feira (28) que as secretarias responsáveis aguardam informações mais precisas dos municípios sobre quantas pessoas tiveram suas casas e bens atingidos pelas enchentes.

    “Estamos estudando o valor exato e aguardando que os municípios enviem uma quantidade mais precisa de casas que precisam ser reconstruídas. Não podemos fazer planos e orçamentos com estimativas apenas. Isso tem que ser um numero exato”, disse.

    “Agora, com a agua baixando, vamos chegar a esse número. Essa ajuda visa auxiliar que a pessoa compre um fogão, uma roupa, um colchão, é essa ajuda que vamos definir ao longo da semana o valor”, complementou.

    Segundo o governo, o benefício será executado dentro do programa Estado Solidário, iniciativa que contempla medidas executadas para apoiar a população durante a pandemia da Covid-19, desde março deste ano.

    Até o momento, Rui Costa anunciou valores apenas de uma linha de crédito para comerciantes que tiveram seus negócios atingidos pela enxurrada. Será possível contratar R$ 150 mil sem juros com 12 meses de carência e 36 meses para o pagamento. Caso o valor necessário ultrapasse esse limite, os juros aplicados seguirão taxas de CDI.

    “Tempestade perfeita”

    Durante a entrevista, o governador voltou a repetir que este é “o maior desastre natural da história da Bahia” por sua “extensão enorme” de danos.

    Além de planejamento para a recuperação de infraestruturas de rodovias, vias públicas e casas, Costa também afirmou que a Secretaria da Saúde têm trabalhado para tentar minimizar uma “tempestade perfeita” causada pelas epidemias de Covid-19 e Influenza junto às consequências do desastre.

    “Em algumas cidades, houve perda de 100% de vacinas, porque os postos de saúde foram cobertos por água. Por exemplo, na cidade de Itororó, alagou os 2 primeiros andares da Prefeitura, e os postos de saúde perderam todas as vacinas”, declarou.

    “Com as enchentes, há algumas doenças que aparecem, como a doença das fezes dos ratos, que em enchentes dissemina na água e faz com que muitas pessoas adoeçam. É preciso cuidado das pessoas para não ingerirem água, seja os que estão ajudando ou os que estão sendo ajudados”, disse.

     

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