Rodovias que dão acesso a Brasília serão monitoradas por causa do 7 de Setembro
Planejamento elaborado pela Secretaria de Segurança Pública do DF também inclui o acompanhamento de reservas em hotéis
O governo do Distrito Federal planejou, para o 7 de Setembro, ações de segurança para o caso de protestos ou atos, como o que ocorreu no dia 8 de janeiro.
Os acessos à capital federal são monitorados pela Polícia Civil e pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). O núcleo de inteligência os órgãos de segurança também estão acompanhando a evolução da quantidade de reservas em hotéis, segundo o governo.
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O secretário-executivo da Secretaria de Segurança Pública, Alexandre Patury, disse que a preparação para o 7 de Setembro começou em 14 de abril. De lá para cá, foram realizadas 27 reuniões, sendo 19 com a participação de órgãos do governo federal.
Quanto ao efetivo a ser empregado no evento, o secretário não deu números “por questão de segurança”, mas disse que será maior do que na posse presidencial e no 7 de Setembro de 2022.
Patury afirmou ainda que, apesar de a expectativa de público para o evento ser de 30 mil pessoas, os órgãos de Segurança Pública estarão prontos para atuar como se a Esplanada estivesse lotada.
“[O 7 de Setembro é um] momento cívico importante. A gente não vai perder para o medo. Estaremos lá como nunca estivemos antes”, completou o secretário.
O anúncio foi feito após reunião entre representantes do governo distrital e das forças de segurança. Estiveram presentes a Polícia Federal (PF), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
Quem está liderando o chamado gabinete de mobilização institucional, que faz o planejamento da segurança, é a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (PP). Ela, porém, não participou do encontro nesta segunda-feira (4).