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    Polícia do Rio faz operação contra fraudes de até R$ 63 milhões em licitações

    Agentes cumprem mandados de busca e apreensão em casas de executivos e funcionários ligados a uma companhia de engenharia

    A Polícia Civil e o Ministério Público, com o apoio do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, cumprem 14 mandados de busca e apreensão em casas de empresários e funcionários ligados a uma construtora e em residências de ex-diretores da Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgoto do Rio de Janeiro) na manhã desta quarta-feira (1º).

    Eles são suspeitos de fraudes em licitações nos anos de 2017 e 2018. A Operação Águas Claras investiga fraudes em licitações e possível pagamento de propina a agentes públicos, ex-diretores da estatal e em prefeituras do interior estado do Rio de Janeiro.  

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    As investigações apontaram que o grupo criminoso, que chegou a movimentar R$ 63 milhões com as fraudes, agia praticando dispensa de licitações, assim como superfaturamento na aquisição de produtos. Foi possível identificar ainda que os fraudadores efetuavam pagamento de propina para funcionários e ex-diretores da Cedae, bem como para prefeituras do interior do estado. 

    Os empresários e ex-diretores foram monitorados ao longo das investigações e, segundo o MP, o material apurado apresenta fortes indícios de superfaturamento e uso de informações privilegiadas passadas por servidores públicos que, através de suas senhas, acessavam o sistema e alertavam os empresários sobre o andamento de processos de dispensa de licitação. 

    Dessa forma, os executivos podiam agir junto aos diretores da estatal, para conseguir as obras sem licitação, com possível pagamento de propina que ocorria de três formas: benefícios como aluguéis de carros, uso de cartões corporativos e, em alguns casos, pagamentos em espécie.