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    RJ parecia a própria Faixa de Gaza de tanto fogo e tanta fumaça, diz Lula

    Lula falou sobre a violência no Rio de Janeiro durante a reunião que instalou o Conselho da Federação

    Flávio Ismerimda CNN , São Paulo

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comparou, na manhã desta quarta-feira (25), os ataques a ônibus que aconteceram na segunda-feira (23) no Rio de Janeiro à Faixa de Gaza, que tem sido alvo de intensos bombardeios israelenses.

    A fala foi feita enquanto Lula defendia que a violência na cidade é um problema nacional em seu discurso na reunião que instalou o Conselho da Federação, órgão que reúne Governo Federal, estados e municípios para o debate de temas relevantes.

    “O problema da seca do amazonas não é um problema dos estados da Amazônia, é um problema do Brasil. É muito fácil ficar vendo aquelas cenas que apareciam na TV que parecia a própria Faixa de Gaza de tanto fogo e de tanta fumaça e dizer: é um problema do Rio de Janeiro, do prefeito Eduardo Paes, do governador”, afirmou o presidente.

    “Cabe ao Presidente da República e ao Governo Federal estar inteirado disso e saber o que ele pode fazer para compartilhar uma solução para esse problema.”

    Entenda o caso

    Os ataques de segunda-feira foram praticados por um grupo de milicianos em represália à morte de Matheus da Silva Rezende, de 24 anos, vice-líder da quadrilha.

    Conhecido como Teteu ou Faustão, Rezende era sobrinho de Zinho e morreu horas antes, durante um confronto com policiais civis numa favela de Santa Cruz, bairro da zona oeste.

    Pelo menos 35 ônibus foram queimados. De acordo com o Rio Ônibus — que é o sindicato das empresas do transporte coletivo na capital fluminense –, esse foi o maior número de ônibus queimados na cidade em um único dia.

    A cidade do Rio de Janeiro teve prejuízo de quase R$ 30 milhões com os incêndios, segundo o Rio Ônibus.

    Um trem da SuperVia também foi incendiado nas proximidades da estação Tancredo Neves, no bairro de Santa Cruz.

    Veja também: Deputados discutem intervenção federal no Rio de Janeiro

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