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    Prefeitura do Rio proíbe aglomerações a partir de meia-noite de sexta (12)

    Estabelecimentos que descumprirem medidas podem ter alvarás cassados pela prefeitura da capital fluminense

    Da CNN, em São Paulo

    A partir de meia-noite de sexta-feira (12), qualquer aglomeração na cidade do Rio de Janeiro está proibida. A medida é para evitar possíveis reuniões para celebrar o Carnaval.

    O decreto, que tem vigência até o dia 22 de fevereiro, proíbe qualquer tipo de aglomeração em vias públicas, quiosques e estabelecimentos comerciais. Em caso de descumprimento das regras, estão previstas punições como multa, interdição ou até a cassação do alvará.

    A prefeitura vai usar 1.500 câmeras do Centro de Operações para monitorar possíveis aglomerações, festas, bailes ou saída espontâneas de blocos. A chegada de ônibus fretados também está proibida na cidade a partir de sexta e será fiscalizada pelas imagens.

    Segundo o secretário de ordem pública, Brenno Carnevale, entre as estratégias também estão o monitoramento das redes sociais e a notificação dos organizadores. “As empresas estão sendo mapeadas e notificadas sobre a proibição dos eventos clandestinos. A fiscalização acontece antes, durante e depois”, afirmou Brenno. 

    Em caso de identificação de pontos de eventos, os agentes estão autorizados a apreender materiais, incluindo caixas de som e trios elétricos. Denúncias de desrespeito às regras poderão ser feitas pelo número 1746. 

    Durante o período, segue permitido frequentar quiosques, bares, restaurantes, espaços de lazer, além de praias, desde que respeitadas às regras de ouro, como o distanciamento social. “Não estamos radicalizando. O Rio não está fechando a cidade mas, sim, preservando vidas”, destacou o secretário,

    Segundo a prefeitura, para impedir a chegada de ônibus fretados, barreiras itinerantes serão montadas em pontos estratégicos do município. Os coletivos só poderão transportar moradores ou turistas que comprovem a estadia em hotéis ou pousadas. 

    “Pedimos que essas pessoas não venham para o Rio de Janeiro sem que haja uma efetiva necessidade. Não venha para o carnaval porque a prefeitura não vai permitir a realização da festa”, pediu Carnevale.

    Aglomeração na Pedra do Sal, no Rio de Janeiro
    Pedra do Sal, reduto do samba na cidade do RJ, registrou aglomerações em diversos momentos da pandemia
    Foto: Reprodução/Redes Sociais