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    RJ anuncia evento climático e estipula metas para desenvolvimento sustentável

    Uma das principais metas é reduzir em 20% a emissão de gases de efeito estufa até 2030.

    Isabelle Saleme, da CNN, no Rio de Janeiro

    Quase 30 anos depois da Conferência Rio 92 e uma década após o Rio+20, o Rio de Janeiro anuncia o Rio+30 Cidades. O evento, marcado para o primeiro semestre de 2022, discutirá o papel dos municípios no enfrentamento das mudanças climáticas. O anúncio foi feito neste sábado (5), Dia Mundial do Meio Ambiente, durante o lançamento de um Plano de Desenvolvimento Sustentável e Ação Climática, no Museu do Amanhã, na zona portuária da cidade. O documento tem como objetivo orientar o desenvolvimento sustentável, incluindo as mudanças climáticas.

    O plano define objetivos a médio e longo prazo. Entre as metas definidas para 2030 há a redução em até 20% da emissão de gases de efeito estufa em relação à 2017; reduzir 50% do consumo de eletricidade na iluminação pública, por meio de tecnologia LED; ampliar as rotas de coleta seletiva para 100% dos bairros; reduzir pela metade o déficit e a inadequação habitacional na Cidade do Rio de Janeiro; zerar os moradores em áreas de alto risco de inundações e movimentos de massa nas áreas mapeadas e identificadas pela prefeitura; entre outras. 

     

    Já para 2050, a ideia é que não haja mais emissão de gases de efeito estufa e ter 100% da frota de ônibus municipal elétrica. A estratégia para execução dessas metas não foi divulgada. O plano é coordenado pela Secretaria de Fazenda e Planejamento e conta com o apoio de outros órgãos municipais, como a Secretaria de Meio Ambiente, e de outras instituições, como a ONU e Unicef.

    Complexo da Maré
    Menino de 11 anos foi baleado no Complexo da Maré, conjunto de favelas no RJ; o atirador é outro menor de idade, ainda não localizado
    Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

     

    Durante o evento de lançamento, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, admitiu que as metas são ambiciosas, mas disse que são possíveis. Segundo ele, degradação ambiental é também “um tema muito caro para a cidade”, já que empresas decidem deixar a cidade. No evento, também foi anunciada a criação do Fórum de Governança Climática, que tem o objetivo de engajar academia, indústria e lideranças sociais na questão ambiental.

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