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    Rio terá festa de aniversário e eventos sem máscara como testes para reabertura

    Festa no Copacabana Palace e evento para cinco mil pessoas estão entre os eventos-teste realizados neste fim de semana

    Cleber RodriguesCamille Coutoda CNN no Rio de Janeiro

    O Rio de Janeiro receberá neste fim de semana mais uma leva de eventos-teste para a flexibilização das medidas contra a pandemia da Covid-19. O plano da Prefeitura é que eles sirvam  de balizadores para as flexibilizações em ambientes com maior presença de público, como estádios de futebol, hotéis e espaços para festas.

    Uma delas, neste sábado (02), deve reunir cerca de 5 mil pessoas no Alto da Boa Vista, área nobre da cidade. Com ingressos a partir de R$ 250,00, o evento precisa seguir os protocolos estabelecidos pela prefeitura, como comprovante de vacinação, além de teste negativo para Covid-19. Essa, porém, será uma das 3 autorizações cuja o uso da máscara não será obrigatório.

    Também neste fim de semana, o Hotel Copacabana Palace recebeu a permissão para realizar uma festa de aniversário com 500 convidados. Segundo a prefeitura, os 15 eventos-teste foram analisados e aprovados pelo Instituto Municipal de Vigilância Sanitária (Ivisa) do Rio. Os participantes serão acompanhados por equipes de saúde durante 15 dias.

    Ao todo, o governo já autorizou 15 eventos-teste na cidade. Ao todo, dez são partidas de futebol. As demais liberações foram para festivais e festas de aniversário.

    Liberação do uso da máscara deve ser cautelosa, diz especialista

    Ouvido pela CNN sobre os 15 eventos-teste na capital fluminense, o pesquisador da UFRJ e médico epidemiologista, Roberto Medronho, avalia que os últimos eventos autorizados pela prefeitura com a presença de público apresentaram bons resultados, mas que é necessário cautela quandio o assunto é a desobrigação do uso de máscara.

    “As análises sobre os primeiros testes são importantes, porém, o fato da não obrigação do uso de máscara em alguns desses eventos, preocupa um pouco. Isso é ousado. É necessário seguir à risca as regras e continuar o monitoramento dos casos”, ponderou o pesquisador.