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    Rio suspende vacinação da 1ª dose por falta de imunizante contra Covid-19

    Os postos de vacinação continuarão oferecendo as segundas doses já programadas

    Por Roberta Jansen, do Estadão Conteúdo

    A vacinação da primeira dose do imunizante contra a Covid-19 está suspensa na cidade do Rio de Janeiro e só deverá ser retomada quando a prefeitura receber mais doses do Ministério da Saúde. O prefeito Eduardo Paes reclamou da demora do governo federal. Os postos de vacinação continuarão oferecendo as segundas doses já programadas.

    “Por já ter aplicado todas as vacinas destinadas à primeira dose contra a Covid-19 e para garantir estoque para as segundas doses programadas, o município do Rio suspenderá momentaneamente seu calendário de vacinação de primeira dose a partir de hoje, 23. A vacinação será retomada assim que o Ministério da Saúde enviar nova remessa de vacinas”, informou a Prefeitura, em nota.

    Em entrevista à TV Globo, o secretário municipal de saúde, Daniel Soranz, afirmou que, na semana passada, a remessa de vacinas já tinha atrasado.

    “Na semana passada, já teve o atraso nessa entrega, infelizmente até o momento a gente não tem previsão de quando ele vai entregar as doses que ele já recebeu”, disse. “A gente espera que aconteça o mais breve possível, ainda esse final de semana, porque nada justifica 7,5 milhões de doses paradas e ainda essas doses não terem sido distribuídas”.

    Vacina da Pfizer é preparada para uso por profissional da Saúde no Distrito Fede
    Vacina da Pfizer é preparada para uso por profissional da Saúde no Distrito Federal
    Foto: Tony Winston – 10.mai.2021/Ministério da Saúde

     

    Soranz disse ainda que a prefeitura trabalha “no limite” do calendário, com distribuição semanal aos postos, para dar mais celeridade à campanha.

    Em uma rede social, o prefeito Eduardo Paes também reclamou do atraso nas remessas.

    “Esta semana o @minsaude recebeu cerca de 7,5 milhões de doses de vacina e até o presente momento não temos notícia de quando receberemos”, escreveu. “Divulgamos nosso calendário de acordo com as chegadas informadas pelo ministério. Se não cumprirem, corremos o risco de atrasar. Não é possível que isso fique parado por um minuto que seja. O motivo é simples: quanto mais tempo demora, maior o risco de óbito. Não há nada mais importante a fazer neste momento.”