Rio inaugura monumento que presta homenagem às vítimas do holocausto
Rio está entre as grandes metrópoles do planeta a homenagearem vítimas do genocídio nazista
Berlim, Nova York, Washington, Londres e, agora, Rio de Janeiro. A capital fluminense entrou neste domingo (13) para o grupo das grandes metrópoles do planeta que prestam homenagens às vítimas do holocausto. Foi inaugurado no Mirante do Pasmado, em Botafogo, zona sul do Rio, um monumento em tributo às vítimas do genocídio nazista, que provocou a morte de mais de 11 milhões de pessoas entre as décadas de 30 e 40.
O monumento tem cerca 22 metros de altura e em sua base está escrito um dos Dez Mandamentos: “Não Matarás”. O projeto é do arquiteto André Orioli, vencedor do concurso promovido pelo Instituto dos Arquitetos do Brasil, em 1988. A obra lembra o massacre nazista durante a Segunda Guerra Mundial, além de reforçar a importância de uma cultura de paz e tolerância.
O Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG), em parceria com a SuperUber, será o responsável pelo desenvolvimento da linha curatorial e pelo desenvolvimento e implantação do museu Memorial do Holocausto Rio.
O objetivo do espaço, como afirmou o IDG, “será proporcionar reflexão sobre a importância dos direitos humanos, da democracia, da justiça, da tolerância, da liberdade, do respeito à diversidade e ao pluralismo como valores e princípios éticos fundamentais do ser humano”.
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Participaram da cerimônia da inauguração do monumento, autoridades como o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Luiz Fux, o Secretário Especial de Comunicação Social da República, Fábio Wajngarten, o ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Joel Ilan Paciornik, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, além de autoridades fluminenses como o governador em exercício, Cláudio Castro e o prefeito Marcelo Crivella.
Em seu discurso, Fux lembrou as mortes pela Covid-19 no Brasil e disse que se trata de um momento para “lembrar vidas”. Já o governador do Rio, Cláudio Castro, disse que o monumento reforça a importância da sociedade “celebrar o amor ao invés do ódio”.
O espaço de 1,8 mil metros quadrados foi cedido pelo poder público, mas as obras são com recursos da iniciativa privada. Até julho de 2021, o local se tornará oficialmente um memorial e receberá uma exposição de longa duração, exposições temporárias, loja, café, espaço multiuso para atividades educativas e culturais.
“As principais áreas da exposição serão Celebração da Vida; A Vida Antes do Holocausto; A Vida Durante o Holocausto; A Vida Depois do Holocausto. Na varanda haverá uma instalação artística, contemporânea, sobre Direitos Humanos, e na saída haverá a Alameda dos 18 Princípios”, infomou o instituto responsável pela curadoria do memorial.
