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    Rio Guaíba tem “4ª onda” e volta a subir 25 centímetros no RS

    Entre meio-dia e onze da noite desta terça-feira (28), elevação foi de 2 centímetros por hora

    Vista aérea da enchente que atinge a cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, nesta sexta-feira, 03 de maio de 2024
    Vista aérea da enchente que atinge a cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, nesta sexta-feira, 03 de maio de 2024 03/05/2024 - Miguel Noronha/Enquadrar/Estadão Conteúdo

    Pedro Duranda CNN

    Depois das fortes chuvas dos últimos dias, o rio Guaíba voltou a subir, de acordo com as medições realizadas pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente do Rio Grande do Sul. A elevação do nível na medição do Cais Mauá foi de 25 centímetros em apenas onze horas, uma média de 2,2 centímetros por hora.

    Essa é a quarta “onda” de cheia do lago que banha as cidades de Porto Alegre, Eldorado do Sul e Guaíba, impactando outros lugares da região metropolitana, como a cidade de Canoas.

    No primeiro pico de elevação, o rio bateu a marca histórica recorde de 5,35 metros no dia 6 de maio. No dia 14 de maio, com nova alta, ele chegou a 5,25 metros. Dez dias depois, em 14 de maio, com uma nova cheia, o rio alcançaria 4,25 metros, ainda abaixo do primeiro e do segundo pico e inferior ao recorde de 1941, quando foram registrados 4,76 metros.

    Esta onda, mais recente, é a menor de todas, desde o começo das chuvas, mas preocupa autoridades públicas e moradores. Às onze da noite desta terça-feira (28), o rio alcançou novamente o patamar de 3,93 metros.

    A subida do nível não só mantém o rio acima da nova referência de inundação, que é de 3,6 metros, como também posterga o escoamento das águas e dificulta o trabalho de limpeza da capital gaúcha e das cidades da região metropolitana.

    A previsão do Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul indica “declínio lento nos próximos dias em resultado dos volumes afluentes dos rios pelas chuvas da semana passada” e aponta que poderemos ter ainda oscilações e represamentos temporários “em função do efeito dos ventos”.