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    Rio Acre sobe mais dez centímetros e atinge segunda maior cheia da história na capital

    Ministros da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva, desembarcaram nesta segunda (4) nas áreas afetadas pelas cheias dos rios

    Alagamentos provocados pela cheia do Rio Acre
    Alagamentos provocados pela cheia do Rio Acre Dhárcules Pinheiro/Sejusp

    Pedro Pupulimda CNN*

    O Rio Acre subiu mais dez centímetros em relação ao último domingo (3) e atingiu a cota de 17,78 metros na última medição, nesta segunda-feira (4), em Rio Branco (AC), sendo a segunda maior cheia da história da capital.

    Desde quinta-feira (29), o rio se mantém acima dos 17 metros nessa região. A maior cota registrada foi de 18,40 metros em 4 de março de 2015, quando mais de cem mil pessoas foram atingidas pelas enchentes.

    Devido ao agravamento da cheia, o governador Gladson Cameli decretou estado de emergência em mais duas cidades do Acre: Manoel Urbano e Rodrigues Alves. Assim, o número de municípios nessa classificação subiu de 19 para 22.

    Segundo o coronel Carlos Batista, coordenador da Defesa Civil Estadual, a previsão é de mais chuva nos próximos dias. Contudo, a expectativa é que a situação se estabilize e o Rio Acre comece a dar sinais de vazante.

    “Mas são apenas previsões. A estrutura da Defesa Civil Estadual está de prontidão total, dando assistência, como foi feito nos 19 municípios em decretação na situação de emergência, e estamos agora com todo nosso poder operacional”.

    Visita do Governo Federal

    Os ministros da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva, desembarcaram nesta segunda (4) nas áreas afetadas pelas cheias dos rios.

    Liderada por Cameli, uma comitiva se formou e teve como ponto de partida a cidade de Brasileia (AC), uma das cidades mais atingidas pelas cheias no estado.

    Além da presença dos ministros e do governador, o encontro institucional contou com a participação dos prefeitos dos municípios afetados e representantes da bancada federal do Acre.

    De acordo com o governo do estado, o foco da discussão não foi apenas a recuperação imediata, mas também a importância de uma estratégia regional para lidar com eventos climáticos extremos no futuro.