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    Rede pública de saúde realiza mutirão de cirurgias de escoliose em Minas Gerais

    Serão 50 profissionais incluindo médicos, enfermeiros, instrumentadores e maqueiros de vários estados brasileiros

    Daniela Mallmannda CNN , Belo Horizonte

    Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de seis milhões de brasileiros convivem com escoliose, uma doença que muitas vezes não é diagnosticada precocemente. Em Minas Gerais, 25 pacientes com problemas de coluna que aguardavam na fila do SUS serão operados durante o Mutirão Mude a Curva, que acontece entre os dias 19 e 24 de junho.

    Os procedimentos vão acontecer na Fundação Hospitalar São Francisco de Assis (FHSFA), em Belo Horizonte, e vão beneficiar pacientes com idades entre 15 e 25 anos, A mobilização reunirá 50 profissionais, incluindo médicos, enfermeiros, instrumentadores e maqueiros.

    A ação é organizada pelo movimento filantrópico Mude a Curva, em parceria com a FHSFA e a empresa Medtronic.

    Serão 15 ortopedistas especialistas em cirurgia da coluna de diferentes regiões do Brasil, como Minas Gerais, São Paulo e Espírito Santo. O projeto é conduzido pelo Brazilian Spine Study Group (BSSG), uma organização sem fins lucrativos que tem como objetivo operar pacientes regulados pelo SUS com deformidades vertebrais.

    Segundo o diretor-técnico da unidade Santa Lúcia da FHSFA, Rodrigo Otávio Araújo a expectativa é que sejam realizadas cinco cirurgias por dia. “Os vinte e cinco pacientes, que já aguardam na fila única do SUS, foram escolhidos para serem beneficiados pelo mutirão após discussão dos casos feita por uma equipe médica”. Afirma Araújo.

    A escoliose idiopática, a forma mais comum da doença, geralmente surge no início da puberdade e pode ser identificada por alterações no contorno das costas e coluna, além de desalinhamento dos ombros e diferenças na cintura e quadris.

    Mude a Curva

    O projeto Mude a Curva é uma iniciativa do Brazilian Spine Study Group (BSSG), formado por cirurgiões de coluna de diferentes regiões do Brasil. O movimento realiza mutirões cirúrgicos para pacientes regulados pelo SUS com deformidades vertebrais, visando reduzir a fila de espera e proporcionar tratamentos adequados e de alta qualidade.

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