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    Radiologista acusado de estupro tem prisão preventiva revogada no Rio de Janeiro

    Martinho Gomes de Souza Neto foi preso em flagrante no dia 1º de março

    Giovanna BronzeMarcia Barrosda CNN , em São Paulo

    O médico radiologista Martinho Gomes de Souza Neto, preso por abuso sexual, foi solto após ter sua prisão preventiva revogada pela justiça. A ação ocorreu nesta quinta-feira (9), pouco mais de uma semana após sua prisão em flagrante por abuso sexual. A informação foi confirmada para a CNN pela defesa do médico.

    O radiologista foi preso em flagrante no dia 1º de março, suspeito de estuprar uma paciente durante um exame em uma clínica de Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Segundo relato da vítima à polícia, o médico teria tocado nas partes íntimas dela sem luvas e questionou se ela “estava gostando” do procedimento.

    O médico também já é investigado pela Polícia Civil pelo crime de importunação sexual, denunciado por outra paciente em 2020.

    Após a prisão, outras cinco mulheres denunciaram o médico pelo mesmo crime.

    A soltura de Martinho ocorreu após a Justiça fluminense aceitar as alegações da defesa. Em nota, os advogados escreveram que a decisão de libertar o radiologista seja usada pelo Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) “reflita que seus associados fizeram o juramento de Hippocrates e que, por isso, agem ao bem de seu doente, mesmo que possam ser mal interpretados”.

    Procurado pela CNN, o Cremerj informou que abriu sindicância para apurar os fatos. No sistema, o registro do médico continua ativo. O processo ainda está em andamento.

    Em nota, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro informou que “o processo está em segredo de justiça”.

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