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    Quinta Turma do STJ reduz penas de três condenados por chacina de Unaí

    Em 2004, quatro funcionários do Ministério do Trabalho e Emprego foram assassinados em uma emboscada durante fiscalização de rotina em fazendas

    Sede do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília
    Sede do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília Carlos Felippe/STJ

    Gabriel Hirabahasida CNN

    em Brasília

    A Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, nesta terça-feira (6), por unanimidade, reduzir as penas de três condenados pelo caso que ficou conhecido como chacina de Unaí.

    Em janeiro de 2004, quatro funcionários do Ministério do Trabalho e Emprego foram assassinados em Unaí em uma emboscada durante uma fiscalização de rotina em fazendas. Os servidores investigavam suposto trabalho em regime análogo à escravidão no local.

    O relator dos recursos, ministro Ribeiro Dantas, negou o pedido de anulação dos júris que condenaram os réus Norberto Mânica, José Alberto Castro e Hugo Alves Pimenta, mas afastou a chamada qualificadora que tornou a pena mais dura (qualificadoras são elementos em um crime que o enquadra em um tipo penal mais grave).

    “O único impacto da exclusão da qualificadora será a redução da pena, providência que cabe ao próprio tribunal e não aos jurados”, disse o ministro.

    Um dos réus, Norberto Mânica havia sido condenado a mais de 98 anos pelo júri. A pena já havia sido reduzida para 65 anos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região e agora foi diminuída para pouco mais de 56 anos.

    Os outros dois réus (José Alberto Castro e Hugo Alves Pimenta) também tiveram a pena diminuída para 41 anos e 27 anos, respectivamente. Os dois tinham, inicialmente, sido condenados a mais de 90 anos de prisão pelo júri.