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    Quinta morte por dengue é confirmada na Bahia e Salvador lança campanha com “armadilhas” de monitoramento do Aedes aegypti

    Segundo a prefeitura, a capital baiana tem uma taxa de 44,3 casos por 100 mil habitantes, um décimo do que é registrado no país e abaixo também do estado

    O mosquito Aedes aegypti é o transmissor do vírus da dengue
    O mosquito Aedes aegypti é o transmissor do vírus da dengue Joao Paulo Burini/Getty Images

    Camila Tíssiada CNN

    A quinta morte por dengue na Bahia foi confirmada pela Secretaria Estadual de Saúde, nesta quarta-feira (28). Até o momento, todas as mortes pela doença foram registradas na região sudoeste.

    A quinta vítima era morador de Irecê, no norte da Bahia. No entanto, a secretaria não divulgou mais detalhes.

    O estado segue com 64 municípios em epidemia, em 2024, e com 16.771 casos prováveis de dengue registrados pela Sesab.

    Também nesta quarta, a prefeitura da capital baiana lançou a campanha “Salvador Contra a Dengue”, que terá a intensificação de ações coordenadas entre as várias secretarias para prevenir o avanço do vírus, o que historicamente ocorre entre março e abril.

    Apesar do Brasil viver uma epidemia da doença, a gestão municipal afirma que Salvador está com a situação controlada, mas em alerta. A capital baiana tem atualmente uma taxa de 44,3 casos por 100 mil habitantes, um décimo do que é registrado no país, que alcança 479,3 casos, e abaixo também da Bahia, que tem 119,9 casos neste mesmo índice.

    Como destaque das ações, está a implantação de duas Unidades de Suporte, para ampliar a rede de atendimento de urgências e emergências. Além disso, foram anunciados a utilização de tecnologia, com até 2 mil armadilhas do tipo ovitrampa, que são constituídas de um vaso de planta preto, no qual é adicionada água, uma palheta de madeira e substância atrativa para o mosquito.

    Nesse ambiente, as fêmeas do Aedes aegypti depositam ovos e, por meio de monitoramento semanal, agentes de controle de endemias avaliam a evolução ou não da proliferação do mosquito. Caso necessário, são realizadas ações de eliminação de focos nas regiões mais infestadas, evitando, com isso, o aumento de casos notificados.

    Bruno Reis destacou que o número menor de casos em Salvador em comparação com o Brasil se dá por conta dos trabalhos preventivos realizados pela prefeitura. Nos últimos seis meses, a Secretaria Municipal da Saúde inspecionou 6.766 imóveis na cidade, sendo que em 118 deles havia focos de reprodução do Aedes aegypti. “Na vida pública não basta saber fazer, tem que saber a hora de fazer. Nós antecipamos o início dessa operação para o mês de setembro, e de lá para cá uma série de ações estão sendo realizadas que permitiram hoje Salvador, quando se compara com a Bahia, com o Brasil, em especial com as outras cidades, ter o menor índice de infestação”, disse o prefeito.