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    Quinho do Salgueiro, ícone do carnaval carioca, morre no Rio

    Intérprete da escola de samba lutava contra um câncer de próstata

    Carolina Figueiredoda CNN

    Morreu aos 66 anos, nesta quarta-feira (3), o intérprete Melquisedeque Marins Marques, mais conhecido como “Quinho do Salgueiro”, no Rio de Janeiro. Quinho era um ícone do carnaval carioca, e comandou desfiles do Salgueiro como o do famoso samba-enredo “Peguei um ita no Norte”, de 1993, conhecido pelo verso “explode coração, na maior felicidade”.

    Segundo informações do Salgueiro, o sambista morreu de insuficiência respiratória, e vinha lutando contra um câncer de próstata. Ele foi levado ao Hospital Evandro Freire, na Ilha do Governador, após passar mal.

    A direção do Hospital Municipal Evandro Freire afirmou que o paciente deu entrada na unidade, na noite de ontem (3), já em óbito.

    “Quinho não foi apenas um intérprete talentoso, ele foi a voz que ecoou em cada conquista, em cada desfile, e que se entrelaçou intimamente com a alma do Salgueiro. Ele não apenas cantou para o Salgueiro, ele viveu e respirou cada nota, cada batida do coração acelerado da bateria. Ele personificou o espírito salgueirense”, disse a escola em nota publicada nas redes sociais.

    O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), lamentou a morte e prestou sentimentos ao salgueirenses, amigos e familiares de Quinho. “Que perda para o Carnaval carioca e para nossa cultura”, escreveu.

    O velório de Quinho acontece das 15h às 20h de hoje (4), na quadra do Acadêmicos do Salgueiro, em Andaraí, na zona norte do Rio. Já o sepultamento está marcado para sexta-feira (5), das 9h às 13h, na Capela C do Cemitério da Cacuia, na Ilha do Governador.