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    Quem é Sérgio Bomba, suspeito de chefiar milícia que foi assassinado no Rio

    Miliciano era suspeito de liderar uma quadrilha que atua em Sepetiba, na zona oeste da capital fluminense

    Estadão Conteúdo

    Executado a tiros no último domingo (21) em um quiosque no Recreio dos Bandeirantes, Sérgio Rodrigues da Costa Silva, o Sérgio Bomba, era considerado líder de uma milícia que atua em Sepetiba, na zona oeste do Rio.

    A região tem registrado frequentes episódios de violência envolvendo disputas entre grupos milicianos, e a prisão de Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho, em dezembro, desencadeou uma nova disputa pelo poder.

    Sérgio Bomba foi morto cerca de 24 horas após sofrer um primeiro atentado. Na noite de sábado (20), ele chegou a trocar tiros em uma rua de Sepetiba. A Polícia Militar chegou a ser acionada, mas ao chegar ao local encontrou apenas um veículo abandonado, perfurado a balas.

    Até a publicação deste texto, a reportagem não havia localizado o responsável pela defesa da vítima para comentários sobre sua atuação supostamente criminosa na região.

    Suspeito de liderar a milícia que atua em Sepetiba, Sérgio Bomba foi preso em 2017 durante uma operação da Polícia Civil. À época ele foi alvo da Operação Hórus. Na ocasião, outras 11 pessoas também foram presas por suspeitas de integrarem o bando.

    De acordo com a acusação, a quadrilha extorquia moradores e comerciantes de Sepetiba, além de atuar na grilagem de terras, e no roubo e clonagem de veículos, entre outros crimes.

    A morte de Sérgio Bomba está sendo investigada pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC). Os agentes da especializada já fizeram perícia no local e estão ouvindo testemunhas. Sabe-se que o miliciano foi executado por um homem que entrou no quiosque em direção dele atirando. A namorada de Sérgio, que o acompanhava, saiu ilesa.

    A suspeita é de que a execução de Sérgio Bomba tenha ligação com a disputa pelo controle de áreas sob domínio de milícias.

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