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    Quem é o “Professor”, líder de facção que comprava armas da Europa para o Rio

    PF identifica líder do Comando Vermelho no Complexo do Alemão como responsável; agentes cumpriram busca e apreensão contra ele

    Elijonas Maiada CNN

    A Polícia Federal (PF) aponta o traficante Fhillip da Silva Gregório, de 36 anos, conhecido como “Professor”, como o responsável pelas compras de 43 mil armas e munições para a facção criminosa Comando Vermelho no Rio de Janeiro.

    Segundo investigadores, o “Professor” fazia a negociação com o argentino Diego Hernan Dirísio, principal vendedor de armas da América do Sul, que está foragido. O armamento passava pela fronteira do Brasil com o Paraguai e era enviado ao Complexo do Alemão, onde “Professor” é líder do crime organizado.

    Ali, aponta a PF, Gregório aumentava o poder bélico da maior facção do Rio de Janeiro para cometer crimes na cidade e preparar ataques contra rivais.

    Agentes da PF cumpriram mandado de busca e apreensão em endereços ligados a ele. Outros integrantes do grupo também foram alvos.

    A PF identificou que fuzis e pistolas produzidas na Turquia, República Tcheca, Eslovênia e Croácia foram enviadas para não só a facção carioca, mas também ao Primeiro Comando da Capital (PCC), em São Paulo. Antes, passavam pelo Paraguai, onde tinham os registros raspados.

    As investigações da PF mostram que Professor é monitorado dentro do Complexo há mais de três anos. No interior das favelas, principalmente na Fazendinha, ele faz tratamentos médicos, como dentário e implante de cabelo. Fontes dizem que seria estratégia para não ser preso, caso saia da região.

    Balanço da operação
    Ao fim de terça-feira (5), a PF divulgou um balanço da operação Dakovo. Houve 14 prisões no Paraguai, 5 no Brasil, 38 mandados de busca e apreensão. A Justiça determinou o bloqueio de R$ 66 milhões em bens e valores dos investigados.

    A CNN não encontrou a defesa de Professor.

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