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    Quem é Diego Braga Alves, lutador de MMA morto no Rio de Janeiro

    O atleta desapareceu ao tentar recuperar uma moto furtada na comunidade da Muzema, na zona oeste da cidade

    Da CNN

    O lutador e professor de artes marciais Diego Braga Alves, de 44 anos, foi morto nesta segunda-feira (15), após tentar recuperar a moto furtada na própria casa, na comunidade da Muzema, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, durante a madrugada. A informação foi confirmada pela família.

    Diego lutava na categoria peso leve no esporte de artes marciais mistas, popularmente conhecido como MMA. A última luta do brasileiro foi em julho de 2019, na primeira edição do campeonato Future Fighting Championships, que aconteceu em Indaiatuba, interior de São Paulo.

    Ele atuava como instrutor de artes marciais na Tropa Thai, academia presente no bairro Rio das Pedras e no morro da Tijuquinha, na zona oeste do Rio de Janeiro. Na academia, ele ensinava Muay Thai, Boxe e MMA ao lado de Eduardo Pachu, também ex-atleta de MMA.

    A academia conta com mais de 20 mil seguidores nas redes sociais e já recebeu grandes artistas em seus tatames, como o ator Cauã Reymond. Lá também se formaram grandes profissionais, como Gabriel Braga, filho de Diego e lutador da Professional Fighters League, organização de MMA.

    Após o ocorrido, as aulas foram suspensas em todas as unidades nesta terça-feira (16).

    Comoção na Internet

    Nas redes sociais, várias personalidades do universo das artes marciais prestaram homenagens a Diego. Foi o caso do comentarista de UFC, Carlão Barreto, o campeão de UFC, Rodrigo Minotauro, e o campeão mundial de boxe, Luiz Dórea.

    Internautas e seguidores do ex-lutador também se manifestaram. “Que mundo é esse… Ele só foi atrás do que era dele e acabou sem vida. Sem palavras para tamanha maldade”, postou uma seguidora. “Meus sentimentos ao filhão, toda a família e equipe desse guerreiro, sem palavras”, escreveu outro internauta.

    Relembre o caso

    Um vídeo publicado nas redes sociais de Diego mostra o furto da moto do ex-lutador, ocorrido por volta das 2h desta segunda (15). Dois homens aparecem levando o veículo da garagem do prédio de Diego. Como a moto não tinha seguro, o atleta começou o dia tentando levantar informações para localizar o veículo.

    Inicialmente, segundo a família, ele teria recebido a notícia de que a moto estava na comunidade da Tijuquinha, no Itanhangá, também na Zona Oeste. Depois, ficou sabendo que o veículo estava no Morro do Banco, na mesma região.

    A família não soube informar como e com quem Diego teria entrado na comunidade. A principal suspeita é de que ele tenha se desentendido com algum criminoso da região, tradicionalmente dominada pela milícia, mas atualmente comandada pelo tráfico de drogas após disputadas entre as organizações criminosas no fim do ano passado.

    Ainda há a possibilidade de que ele tenha sido confundido com um miliciano. No fim da tarde desta segunda, a família recebeu a informação e imagens da morte de Diego.

    Segundo a Polícia Militar (PM), a vítima foi localizada em uma área de mata e socorrida para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, onde foi atestado o óbito. Os militares teriam sido acionados para verificar uma ocorrência de disparos de arma de fogo na Estrada de Itajuru, no Morro do Banco, Itanhangá, zona oeste da cidade.

    Na manhã desta terça-feira (16), um dos acusados de assassinar o atleta foi preso, em casa. Ele confessou ter participado do crime e foi conduzido à delegacia. Segundo a PM, as buscas na região por outros envolvidos estão em andamento.

    (Publicado por Duda Cambraia. Com informações de Rafaela Cascardo e Isabelle Saleme)

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