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    Queiroga confirma segundo ataque cibernético ao sistema do Ministério da Saúde

    Segundo o ministro, o novo ataque foi de menor intensidade, entretanto não há prazo para os dados serem recuperados

    Douglas Portoda CNN

    em São Paulo

    O ministro da SaúdeMarcelo Queiroga, confirmou, nesta segunda-feira (13), que o sistema do Ministério da Saúde recebeu um segundo ataque cibernético de menor intensidade.

    “Aquele primeiro ataque não foi ao Ministério da Saúde. Foi ao nível da Embratel. E felizmente os dados não foram comprometidos. Em relação a esse, foi algo de menor ‘monta’, e estamos trabalhando aqui de maneira intensa para que tudo seja restabelecido”, declarou Queiroga.

    O retorno de todas as funcionalidades estavam previstas para esta terça-feira (14). Entretanto, após o novo ataque, segundo Queiroga não há um novo prazo.

    “Eu falei até amanhã, mas ouve esse outro ataque. Infelizmente, somos vítimas dessas figuras que uma tem maneira criminosa tentado invadir, eles não conseguem invadir, mas tumultuam e atrapalham”, continuou.

    Primeiro ataque

    Antes do site do Ministério da Saúde (www.saude.gov.br) sair do ar, em 10 de dezembro, uma mensagem do grupo que supostamente cometeu o crime foi exibida.

    O Lapsus$ Group, que assumiu a autoria do ataque cibernético, diz que 50 terabytes de informações foram retirados do sistema e estão em posse do grupo. “Nos contate caso queiram o retorno dos dados”.

    O ataque aconteceu por volta da 1h da manhã. Cerca de duas horas depois, a mensagem saiu do ar e o site ficou indisponível para uso.

    O portal sofreu um “ransomware”, ataque caracterizado pela paralisação do sistema seguido de um pedido de resgate para liberação. Diante da situação, empresas e agências atingidas devem tomar a difícil decisão sobre pagar ou não os hackers para remover a interrupção.

    Segundo investigações da Polícia Federal (PF), houve comprometimento nos sistemas de notificação de casos de Covid-19, do Programa Nacional de Imunização (PNI) e do ConectSUS. Entretanto, os dados não foram criptografados.