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    Queda de avião em Vinhedo: não há sobreviventes

    Aeronave tinha 62 pessoas a bordo, sendo 58 passageiros e quatro tripulantes

    Da CNN

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    Não houve sobreviventes no voo 2283 da Voepass, que caiu no início da tarde desta sexta-feira (9) em Vinhedo (SP). A informação foi confirmada pela Polícia Militar e pela Prefeitura de Valinhos (SP), que participa da operação de resgate.

    A companhia aérea divulgou a lista com os nomes dos mortos. Não houve vítimas em solo.

    Clique aqui para ver quem eram as pessoas que faleceram no acidente.

    O avião, prefixo PS-VPB, modelo ATR 72-500, fazia o voo 2283, de Cascavel (PR) para Guarulhos (SP). O acidente deixou 62 pessoas mortas – sendo 58 passageiros e quatro tripulantes. Inicialmente, a Voepass informou que 62 pessoas estavam a bordo. Posteriormente, passou a divulgar a lista com 61 ocupantes. Neste sábado (10), a companhia voltou a informar que 62 pessoas morreram na queda do avião em Vinhedo (SP).

    De acordo com o portal FlightRadar24,o avião saiu de Cascavel às 11h56 e caiu às 13h22. Conforme monitoramento do voo feito pelo site, a aeronave perdeu o equivalente a 5 quilômetros de altitude em menos de 2 minutos. O horário previsto para chegada em Guarulhos era 13h30.

    Veja a rota do voo 2283

    Como era o avião acidentado

    O avião que caiu em vinhedo era um turboélice e foi fabricado em 2010. Segundo a fabricante, a aeronave tem capacidade para 74 pessoas, sendo 68 passageiros.

    A autonomia de voo é de 1.324 quilômetros e o peso máximo permitido é de 7.000 kg.

    Segundo a companhia aérea, o avião acidentado decolou de Cascavel “sem nenhuma restrição operacional” e “com todos os seus sistemas aptos para realização do voo”.

    Gabinete de crise

    O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) anunciou a criação de um gabinete de crise para lidar com o acidente aéreo em Vinhedo. Segundo ele, participarão do comitê representantes dos governos estadual, federal e da Força Aérea Brasileira (FAB).

    A FAB já foi acionada para atuar nas investigações, que serão coordenadas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

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