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    Quadrilha que fraudava alvarás judiciais é alvo da PF

    Estimativa é que a operação desta terça-feira evitou prejuízo de cerca de R$ 58 milhões

    Veículos apreendidos em Aruja, em SP, durante a ação
    Veículos apreendidos em Aruja, em SP, durante a ação Divulgação/Polícia Federal

    Isabelle Salemeda CNN

    A Polícia Federal cumpre nesta terça-feira (19) nove mandados de busca e apreensão com o objetivo de desarticular a fraude de alvarás judiciais da Justiça Trabalhista do Rio de Janeiro.  

    Na mira dos cerca de 40 agentes envolvidos na Operação Juízo Paralelo III está uma rede de doleiros que prestou auxílio na lavagem de capitais para uma organização criminosa interestadual que fraudou as decisões judiciais, com utilização de certificados digitais falsos em nome de magistrados. 

    Expedidos pela 8ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, os mandados estão sendo cumpridos em endereços localizados nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina. 

    Com a fraude, a organização criminosa pretendia sacar com os alvarás falsificados aproximadamente R$ 62 milhões. No entanto, até o momento, só tinham conseguido com as retiradas indevidas R$ 4 milhões. Ou seja, o prejuízo evitado foi de cerca de R$ 58 milhões. 

    De acordo com as investigações, há indícios de que o grupo atuaria também em Sergipe, no Paraná e em Santa Catarina. 

    Esta é a terceira fase da operação, que incialmente foi deflagrada no fim de 2022 e teve uma segunda ação em dezembro do ano passado. 

    Dessa vez, as buscas visam apreender dinheiro, veículos e bens de alto valor a fim de ressarcir os cofres públicos. Em Arujá, em São Paulo, carros foram apreendidos.

    Os investigados responderão pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, estelionato qualificado, falsidade ideológica e falsidade de documento público, com penas que, somadas, podem chegar a 30 anos de prisão.