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    Projeções mostram cidades inundadas sob cenário de aquecimento global; veja efeitos no Brasil

    Pelo menos 50 grandes cidades do planeta enfrentariam perdas parciais ou quase totais da área existente; aumento médio global deve ser de 8,9 metros

    Catarina NestlehnerYasmin Oliveirada CNN*

    Um estudo apresentou projeções científicas do nível do mar e mostrou que sob o cenário de altas emissões poluentes que levam a um aquecimento de 4°C, em um período de 200 a 2000 anos, o aumento médio global das águas deve ser de 8,9 metros.

    O levantamento do Climate Central apontou que nesse cenário pelo menos 50 grandes cidades no mundo enfrentariam perdas parciais ou quase totais da área existente. No Brasil, cerca de 13 locais ficariam inundados.

    A imagens mostram a comparação dos cenários prováveis em caso de redução drástica da poluição por carbono em 1,5°C de aquecimento global contrastada com o caso da manutenção da trajetória atual de carbono com 3ºC de aquecimento global.  

    “Se reduzirmos a poluição pela metade até 2030, o aquecimento deve parar em torno de 1,5°C”, afirmou a Climate Central em vídeo publicado pela instituição. A organização disse ainda que as escolhas climáticas e energéticas desta década influenciarão o aumento do nível do mar durante centenas de anos.

    A Climate Central responsabilizou as políticas e ações governamentais para redução de emissões por não refletirem esta ameaça a longo prazo, uma vez que coletivamente apontam para uma inundação permanente generalizada de muitas áreas desenvolvidas.

    Com base nas projeções do nível do mar, pelo menos uma grande nação em todos os continentes, exceto a Austrália e a Antártica, enfrentaria uma exposição excepcionalmente elevada.

    A organização afirmou que muitas pequenas nações insulares estão ameaçadas de perda quase total. A linha da maré alta poderá ultrapassar terras ocupadas por até 15% da atual população global (cerca de mil milhões de pessoas).

    Veja as projeções

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    Copacabana Palace

    Níveis futuros projetados do mar no Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, devido ao aquecimento global causado pelo homem em dois cenários diferentes.

    Universidade Federal do Rio de Janeiro

    Níveis futuros projetados do mar na Universidade Federal do Rio de Janeiro, no Rio de Janeiro, devido ao aquecimento global causado pelo homem em dois cenários diferentes.

    Elevador Lacerda, em Salvador

    Níveis futuros projetados do mar no Elevador Lacerda em Salvador, Brasil, devido ao aquecimento global causado pelo homem em dois cenários diferentes.

    Ponta da Praia, Santos

    Níveis futuros projetados do mar na Ponta da Praia, em Santos, Brasil, devido ao aquecimento global causado pelo homem em dois cenários diferentes.

    Estádio dos Aflitos, em Recife

    Níveis futuros projetados do mar no Estádio dos Aflitos em Recife, devido ao aquecimento global causado pelo homem em dois cenários diferentes.

    Usina do Gasômetro, em Porto Alegre

    Níveis futuros projetados do mar na Usina do Gasômetro em Porto Alegre, devido ao aquecimento global causado pelo homem em dois cenários diferentes.

    Mucuripe, em Fortaleza

    Níveis futuros projetados do mar no Farol do Mucuripe em Fortazela, devido ao aquecimento global causado pelo homem em dois cenários diferentes.

    São Luís, no Maranhão

    Níveis futuros projetados do mar na Casa do Maranhão, em São Luís, devido ao aquecimento global causado pelo homem, em dois cenários diferentes.

    Sob supervisão de André Rigue

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