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    Professores e cientistas são os mais confiáveis, para brasileiros, diz pesquisa; veja lista

    Considerando todos os países da pesquisa, instituto Ipsos aponta que “políticos em geral” integram grupo dos menos confiáveis em ranking de confiabilidade

    Léo LopesBárbara Brambilada CNN , em São Paulo

    Os três grupos que os brasileiros mais confiam são, respectivamente, professores, cientistas, e médicos, segundo o ranking de “Confiabilidade Global”, divulgado nesta terça-feira (9) pela Ipsos, uma das maiores empresas de pesquisa do mundo.

    O pódio brasileiro praticamente coincide com o ranking geral, com a única diferença de que o primeiro e o terceiro lugar se invertem.

    Na descrição da metodologia, os pesquisadores apontam que as amostras colhidas no Brasil reproduzem o perfil da população mais urbana, com maior nível de instrução e renda maior do que outros cidadãos.

    “Os resultados da pesquisa devem ser vistos como refletindo as visões do segmento mais “conectado” de sua população”, apontou a Ipsos.

    Para a pesquisa, foram ouvidos virtualmente 21.515 participantes, de idades que variam de 16 a 84 anos, entre os dias 27 de maio de 10 de junho deste ano.

    Além do Brasil, estão incluídos África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Bélgica, Canadá, Chile, China, Colômbia, Coreia do Sul, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Hungria, Índia, Itália, Japão, Malásia, México, Peru, Polônia, Reino Unido, Suécia e Turquia.

    Menos confiáveis no ranking mundial

    Considerando todos os países da pesquisa, a Ipsos apontou que “políticos em geral”, “ministros de governo” e “executivos de publicidade” são os grupos menos confiáveis no ranking de confiabilidade.

    Eles angariaram 12%, 16% e 18%, respectivamente, da confiança de todos os participantes do levantamento.

    “À medida que saímos do período de pandemia, o estado de confiança nas profissões parece praticamente inalterado”, afirmou o pesquisador da Ipsos, Mike Clemence, em comunicado.

    “O quadro é semelhante com as profissões em que o mundo menos confia: como nos anos anteriores, são políticos e publicitários. No geral, pouco mais de um em cada dez acha que os políticos são confiáveis, e esse número é ainda menor em grande parte da América Latina, bem como na Hungria, Polônia e Espanha”, acrescentou.

    Confiança nas Forças Armadas

    A pesquisa também apontou que o Brasil está entre os países com menor nível de confiança nas Forças Armadas.

    O ranking indicou que 30% dos brasileiros confiam nas Forças Armadas – um dos menores índices entre os 28 países analisados.

    O índice do Brasil empata com a Polônia e fica à frente de Colômbia (29%), África do Sul (28%) e Coreia do Sul (25%).

    O resultado brasileiro contrasta com o ranking geral, que considera todos os países da pesquisa, no qual as Forças Armadas são consideradas o 4º grupo mais confiável.

    Confira o ranking de confiabilidade do Brasil:

    • Professores – 64%
    • Cientistas – 61%
    • Médicos – 59%
    • Pesquisadores – 37%
    • Homens/Mulheres comuns – 36%
    • Jornalistas – 34%
    • Membros do clero/sacerdotes – 30%
    • Membros das Forças Armadas – 30%
    • Polícia – 29%
    • Apresentadores de notícias da TV – 28%
    • Juízes – 28%
    • Funcionários públicos – 24%
    • Advogados – 20%
    • Líderes de negócios – 20%
    • Executivos de publicidade – 18%
    • Banqueiros – 14%
    • Ministros de governo -13%
    • Políticos em geral – 9%

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