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    Professor é afastado pela segunda vez após dizer que admira Hitler em SC

    Docente atua na cidade de Imbituba e é alvo de inquérito da Polícia Civil

    Sala de aula em escola
    Sala de aula em escola da CNN

    Iara MaggioniMarcia Barrosda CNN

    Curitiba e São Paulo

    Um professor de história da rede estadual de ensino de Santa Catarina foi afastado das funções após afirmar que admira Adolf Hitler, líder do partido nazista e ditador da Alemanhã entre os anos 1933 a 1945.

    O afastamento é do trabalho em sala de aula, pelo período de 60 dias. A Secretaria de Educação de Santa Catarina afirma que tomou conhecimento do caso na última terça-feira (14). O professor atua na cidade de Imbituba, no litoral sul catarinense.

    O docente foi filmado afirmando que apoiava o que Hitler fez e que o admirava. No vídeo, o professor mostra-se preocupado pela possibilidade de alguém estar gravando.

    Ele olha para os lados quando é perguntado sobre Hitler e, ao não notar nenhum equipamento de gravação, segue afirmando sua admiração pelo ex ditador.

    Esta é a segunda vez que o professor é afastado por palavras de apoio a Hitler. O primeiro caso foi registrado no início de novembro, após as eleições de 2022. Naquela ocasião, o afastamento foi por 90 dias.

    Após as primeiras denúncias, um inquérito foi aberto pela Polícia Civil. Segundo o delegado responsável pelo caso, Juliano Baesso, o documento deve ser concluído até a próxima semana.

    Ainda de acordo com o delegado, após pedido da polícia, a Justiça de Santa Catarina expediu mandados de busca e apreensão contra o docente.

    Houve recolhimento de celulares e computador. Segundo a polícia, o homem colaborou com as investigações, fornecendo as senhas dos equipamentos.

    Em um dos celulares, foi possível verificar a afirmação do docente de que “Hitler estava correto”. A confirmação foi verificada em conversas do aplicativo WhatsApp.

    O professor pode ser indiciado por apologia ao nazismo e por praticar, induzir ou incitar a discriminação, ou preconceito.

    Em caso de condenação, levando-se em conta o Código Penal e a Lei Antirracismo, as penas podem chegar a 3 anos de prisão.