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    Milicianos ligados a Zinho são presos em troca tiros com PRF no Rio

    Na ação, em conjunto com a Polícia Civil, seis suspeitos ficaram feridos; armas foram apreendidas

    PRF troca tiros com milicianos em rodovia do Rio de Janeiro
    PRF troca tiros com milicianos em rodovia do Rio de Janeiro Reprodução/ Redes Sociais

    Isabelle SalemeFelipe Souzada CNN

    Milicianos ligados a organização criminosa de Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, foram presos nesta quinta-feira (7), na Avenida Brasil, uma das mais importantes do Rio de Janeiro, durante uma ação integrada entre a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco), e Polícia Militar.

    Segundo a polícia, 15 milicianos foram presos, sendo que seis foram baleados e levados para o hospital. Desses seis, três já receberam alta e foram levados ao sistema penitenciário.

    Durante a ação, houve confronto e seis milicianos ficaram feridos e foram levados sob custódia para o Hospital Pedro II, em Santa Cruz, na zona oeste.

    Com o grupo, que já estava sendo monitorado há meses pela Draco, foram apreendidos fuzis e coletes à prova de balas. Os suspeitos estavam em quatro carros, em Campo Grande, na zona oeste, quando foram interceptados.

    Segundo a Polícia Civil, as investigações continuam. Um criminoso teria conseguido escapar do cerco.

    Pelas redes sociais, o governador Cláudio Castro comemorou a ação. “Mais uma ação de sucesso das nossas forças de segurança!”, escreveu.

    Depois de ficar foragido desde 2018, Zinho, miliciano mais procurado do Rio de Janeiro, se entregou a Polícia Federal em 24 de dezembro do ano passado. Ele ocupava o posto deixado pelo irmão, Wellington da Silva Braga, o Ecko. O miliciano, que foi um dos responsáveis por expandir os domínios do grupo, foi morto pela polícia em 12 de junho de 2021, na comunidade de Três Pontes, em Paciência, um dos redutos de poder do grupo.

    Dias antes da prisão, a milícia vinha sendo alvo de operações da Polícia Federal. Uma delas contra a deputada Lucia Helena Pinto de Barros, a Lucinha (PSD), que era apontada como “madrinha” pelos milicianos e agiria como lobista em favor de ações ao bando. A Justiça determinou o afastamento dela do cargo.