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    Previsão de novas chuvas no RS nos preocupa bastante, diz Eduardo Leite à CNN

    Número de mortos na região Sul após fortes chuvas subiu para 48 nesta terça-feira (12), segundo a Defesa Civil gaúcha

    Lucas Schroederda CNN

    em São Paulo

    O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), afirmou, em entrevista à CNN nesta terça-feira (12), que a previsão de novas chuvas para o estado preocupa bastante as autoridades.

    “Começamos essa semana com muita força em chuvas na região Sul e na fronteira Oeste, que é a região da fronteira com o Uruguai e Argentina, que nos preocupa bastante, porque no final da semana passada também choveu bastante em muitas dessas cidades.”

    A Defesa Civil gaúcha informou, nesta terça-feira, que o número de vítimas pelas fortes chuvas causadas pela passagem de um ciclone extratropical pelo estado na semana passada subiu para 47. Com uma morte em Santa Catarina, o total de óbitos na região Sul é de 48.

    “Já temos pessoas desabrigadas [nessas cidades], houve ocorrência de granizo e fortes ventos, especialmente na noite de segunda-feira (11), e há uma previsão de muita chuva ao longo dos próximos dois dias”, acrescentou Leite.

    Questionado sobre como prevenir novas tragédias em meio às mudanças climáticas, o governador gaúcho destacou que é preciso ser feito um esforço maior por parte dos órgãos responsáveis.

    “Está claro que precisa ser feito um esforço ainda maior, com sistemas, com governança ainda melhor para garantir a análise desses dados associados do volume de chuva, volume dos rios, para podermos ter alertas ainda mais efetivos e eficientes”, pontuou Leite.

    “Quando falamos sobre alertas em relação a desastres, a gente tem que ter a maior precisão e objetividade possível, porque se você ficar fazendo alertas por todo momento e eles não se confirmarem, eles acabam sendo descreditados, descredibilizados, e as pessoas acabam não atendendo, portanto, aos alertas”, completou.

    Veja a íntegra da entrevista no vídeo acima.

    *Produzido por Felipe Andrade, da CNN, em São Paulo