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    Prefeitura investiga cobrança semanal de R$ 100 a barraqueiros no centro do Rio

    “Dono da Uruguaiana” teria montado esquema de vigilância na região: quem não pagasse não teria autorização para trabalhar

    Isabelle Salemeda CNN

    A cobrança de uma taxa de R$ 100 por semana para montagem de barracas no centro do Rio de Janeiro está sendo investigada pela Secretaria Municipal de Ordem Pública da capital (Seop).

    Esse seria, inclusive, um dos motivos da proibição da atuação de camelôs irregulares nas imediações da Rua Uruguaiana. A decisão foi anunciada pelo prefeito da capital fluminense, Eduardo Paes (PSD), pelas redes sociais nesta quarta-feira (28), e foi tomada em comum acordo com o governador Cláudio Castro (PL). 

    As informações do setor de inteligência da Seop indicam que teria sido montado, por um homem que se dizia “dono da região” e controlaria os barraqueiros irregulares, um esquema de vigilância entre a Rua Buenos Aires e a Rua Sete de Setembro, também no centro. Quem não pagasse os R$ 100 por semana não teria autorização para trabalhar.  

    Ainda segundo a Seop, além de autorizar a colocação de mercadorias no solo, esses “vigilantes” definiam o local e as mercadorias que seriam comercializadas.

     

    Um vídeo, feito no início de fevereiro pela prefeitura, mostra que existe um grande número de ambulantes irregulares ocupando o solo e as saídas de ar do metrô de forma indevida, trazendo transtornos aos pedestres e aos veículos. A denúncia é de que os barraqueiros da região oferecem celulares sem procedência confirmada.  

    À CNN, a prefeitura afirmou que a proibição de atuação valerá apenas para o espaço público e que, portanto, não afetará o Camelódromo. A Seop começará nas próximas semanas uma ação de ocupação da área para implementar a regra. 

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