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    Prefeitura do Rio libera permanência na areia das praias

    Cidade já entrou na última etapa do plano de flexibilização das medidas contra a Covid-19

    Luiza Muttoni e Camille Couto, da CNN, no Rio de Janeiro

     

     

    A cidade do Rio de Janeiro entrou, nesta terça-feira (3), na última fase do plano de flexibilização das medidas restritivas contra o coronavírus, o chamado “período conservador”.

    Uma das principais mudanças é a permissão para ficar na areia da praia – suspensa desde o início da pandemia.

    Estão liberados, também, o aluguel de cadeiras e guarda-sóis, e o uso de barracas nas praias.

    A venda de bebidas alcoólicas pelos ambulantes também já está permitida.

    A praia foi uma das últimas atividades a serem liberadas porque a prefeitura pontuava ser um espaço de difícil controle, no qual as pessoas não usam máscaras de proteção.

    No entanto, em dias de calor, o que se via era o desrespeito à medida, e banhistas lotando as areias para tomar banho de sol.

    Outra mudança importante foi a retomada das aulas presenciais em escolas e creches da rede municipal e nas universidades, de forma voluntária, além da visitação em hospitais.

    Para isso, é preciso manter as medidas de segurança, como o distanciamento de 1,5 metro.

    O que também foi liberado neste período foram as pistas de dança e a música ao vivo em eventos ou estabelecimentos da cidade. 

    No setor de bares e restaurantes, o sistema self-service também pode voltar a ser oferecido aos clientes.

    O comércio passa a ter horário de funcionamento livre, assim como era no cenário normal, antes da pandemia.

    Durante a coletiva de imprensa em que anunciou as novas medidas, o prefeito Marcelo Crivella ressaltou que as curvas de contágio estão controladas na cidade. 

    O período conservador vai durar até que se tenha uma vacina para a Covid-19.

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    – Refeitórios das Escolas Municipais.

    – Cursos e atividades extracurriculares e complementares (por exemplo: música, idiomas, etc), abertos de forma voluntária.

    – Cursos profissionalizantes e de capacitação diversa.

    – Consultórios e clínicas médicas (odontologia, fisioterapia, clínica de imagem e congêneres), desde que restringido o acesso de acompanhantes, exceto os legais.

    – Visita e prestação de serviços de profissionais não essenciais (embelezamento, voluntariado, etc) às comunidades terapêuticas e unidades de reinserção social.

    – Acesso à prestação de serviços de profissionais essenciais (fonoaudiólogo, fisioterapeuta, psicólogo, dentista, podólogo, etc).

    Números de casos

    O último boletim da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro informa que o Estado tem 311.308 casos confirmados, e 20.636 mortes por coronavírus (Covid-19).

    Há, ainda, 472 mortes em investigação e 2.163 foram descartadas.

    Entre os casos confirmados, 286.181 pacientes se recuperaram da doença.

    A cidade do Rio de Janeiro soma 119.593 casos e 12.140 mortes.

    A taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para Covid-19 na rede do Sistema Único de Saúde (SUS) no município – que inclui leitos de unidades municipais, estaduais e federais – é de 80%.

    Já a taxa de ocupação nos leitos de enfermaria é de 52%.

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