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    Prefeito de Mongaguá chora ao defender lockdown e falar da morte do pai e irmão

    Márcio Melo Gomes (Republicanos) se emocionou ao responder a ataques em uma transmissão ao vivo

    Da CNN, em São Paulo

    O prefeito de Mongaguá (SP), Márcio Melo Gomes (Republicanos), chorou durante uma transmissão ao vivo na tarde de terça-feira (30), quando respondia a ataques que sofre pela adoção de medidas restritivas na cidade do litoral paulista — a Baixada Santista está em lockdown. Ele contou que perdeu o pai e o irmão para a Covid-19.

    “Eu sou comerciante desde os 9 anos de idade. O meu pai era comerciante e meu irmão era comerciante. E como eu queria hoje sair dessa live e poder ouvir do meu pai e do meu irmão assim: ‘Eu quebrei, o meu comércio quebrou’. Porque nós já quebramos e, com a vida, conseguimos dar a volta por cima. Eu não vou ouvir deles isso mais. Porque infelizmente, por essa doença, eles perderam a vida”, disse, chorando.

    O prefeito de Mongaguá, Márcio Melo Gomes (Republicanos) (31.mar.2021)
    O prefeito de Mongaguá, Márcio Melo Gomes (Republicanos) (31.mar.2021)
    Foto: Reprodução/CNN

    O político pediu ainda que as pessoas valorizem a vida. “Não há nada mais precioso do que a vida de cada um de vocês, mas principalmente a vida de quem vocês amam”, continuou.

    As nove cidades da Baixada Santista decidiram adotar uma política de lockdown no último dia 23, com o objetivo de conter as contaminações e as mortes por Covid-19. A adoção de feriados antecipados na cidade de São Paulo preocupa os gestores municipais, que temem a ida de turistas, com o aumento da circulação de pessoas.

     As principais restrições incluem o transporte público municipal, que funcionará com horário reduzido pela manhã e ao final do dia: das 5h30 às 8h30 e das 15h30 às 19h30. Os ônibus não circularão aos sábados, domingos e feriados. A rede hoteleira não aceitará turistas.

    Apresentação de documentos

    A circulação de pessoas e carros será permitida com a apresentação de documentos como nota fiscal de compra ou prescrição médica de remédio, atestado de comparecimento a uma unidade de Saúde, carteira de trabalho (ou holerite) ou documento que comprove a prestação de serviço autorizado no decreto, tíquete ou imagem da passagem de ônibus ou ainda comprovação de urgência ou necessidade inadiável por qualquer meio.

    Serviços proibidos

    Durante o período de lockdown estão proibidas as feiras livres. Hotéis, pousadas, pensões, motéis e demais estabelecimentos de hospedagem só atenderão clientes corporativos, com todas as áreas de lazer e recreação fechadas. Também estão suspensos os serviços de drive thru.

    Bancos

    Será permitido apenas o autoatendimento, sem serviços internos (com exceção dos relacionados à segurança e manutenção). As filas nos caixas devem ser espaçadas com distância de 3 metros.

    Supermercados

    Os supermercados poderão funcionar com capacidade de até 70% dos produtos essenciais (alimentos, produtos de limpeza e higiene pessoal), até às 20 horas. Aos sábados e domingos, poderão funcionar apenas com delivery. A mesma regra se aplica às padarias, açougues e mercearias.

    Comércios, com atividade de entrega em domicílio (delivery), podem trabalhar com porta fechada e apenas com 30% dos funcionários até às 22 horas. Mercados de peixe só poderão funcionar por delivery.

    Serviços 24 horas

    Poderão funcionar por 24 horas os estabelecimentos como farmácias, postos de combustível (com lojas de conveniência fechadas), serviços de transporte de mercadorias, comércio de insumos médico-hospitalares, delivery de medicamentos e serviço de transporte individual (táxi e veículos de aplicativo). 

    Também fazem parte desta lista as atividades de segurança privada e de portaria, atacado e varejista de hortifrúti, atividades portuárias e retroportuárias (serviços administrativos terão de ser feitos por home office) e as atividades industriais cuja paralisação possa afetar o abastecimento e os serviços essenciais.

    Aplicação de multas

    De acordo com a Condesb, quem descumprir as regras do lockdown estará sujeito a multas que variam de R$ 300 a R$ 10 mil. A fiscalização ficará por conta da Polícia Militar, Guarda Municipal, Procon e Secretaria Municipal de Finanças (Sefin).

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