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    Prédios são evacuados após desabamento de asfalto em Goiânia

    Ocorrência aconteceu na madrugada de segunda-feira (15); moradores seguem em hotéis

    Da CNN

    Após o asfalto ceder durante uma obra, dois edifícios residenciais foram evacuados, em Goiânia. Na madrugada de segunda-feira (15), por volta das 2h40, o Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás foi acionado para atender uma ocorrência de desabamento de parte da Rua 1128, no Setor Marista, bairro nobre da capital.

    O desmoronamento do asfalto aconteceu em frente a uma obra da Opus Incorporadora, que já iniciou os laudos periciais para certificar a segurança dos dois edifícios residenciais próximos ao local.

    Segundo o documento, o edifício Catas Altas, que fica cerca de 80 metros do local do desabamento, não sofre riscos. Portanto, os moradores poderiam voltar às suas residências. O laudo técnico será entregue oficialmente nesta terça-feira (16).

    Já o laudo referente ao edifício Villa Lobos, vizinho da construção, ainda não ficou pronto. O edifício foi evacuado pelo Corpo de Bombeiros ainda na madrugada de segunda, cerca de 15 pessoas deixaram o local.

    “Embora os residenciais vizinhos não tenham sofrido embargo, a empresa optou por transferir os moradores para um hotel até que tenha os laudos técnicos”, afirmou a incorporadora, em nota.

    Segundo a porta-voz dos Bombeiros, Capitão Aline, “a primeira ação foi isolar o local, adentrar ao edifício e certificar realmente que todos esses moradores haviam saído da edificação”, explica.

    Possíveis causas

    Em nota, a Opus Incorporadora afirma que ainda não se pode atribuir as causas do evento e ressalta que está comprometida em dar esta resposta para todos os moradores da região.

    O presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (Crea-GO), Lamartine Moreira, afirmou que o papel do Crea agora é fiscalizar se a Incorporadora tem um profissional legalmente habilitado para fazer os laudos e se a empresa está devidamente registrada e em dias com suas obrigações.

    “A gente não sabe as causas ainda, mas a gente observou que tiveram cortes no asfalto. Às vezes a entrada de água pode ter acelerado o processo, ter encharcado o terreno. Só podemos falar de fato a causa do desabamento depois do laudo”, afirma o presidente.

    Moreira conta ainda que foi constatado um rompimento na parte do escoramento. Agora, o local passará por perícia para apuração das causas do desabamento.

    (Publicado por Duda Cambraia. Com informações de Maria Clara Alcântara e Ana Paula Belini)

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