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    Pré-candidato a prefeito é pego em orgia e denunciado por agressão no Maranhão

    A esposa do político prestou queixa à polícia civil na última segunda-feira (27)

    Victor Aguiarda CNN*

    Bruno Silva Nascimento, de 27 anos, foi flagrado pela esposa em meio a uma orgia em um motel de Maracaçumé, no interior do Maranhão. Após a descoberta, o marido teria tentado agredir a mulher, que alega ter gravado um vídeo em que registra a traição. As informações são da Polícia Civil.

    De acordo com o boletim de ocorrência, Amanda de Holanda Rodrigues prestou depoimento à polícia civil na tarde da última segunda-feira (27).

    Segundo o relato da vítima, ela tomou conhecimento de que o marido, que é pré-candidato a prefeito da cidade de Junco do Maranhão, estava em um motel da região durante a madrugada de segunda (27). Ao chegar no local, reconheceu o carro dele e viu a porta do quarto aberta. Ela alega ter registrado todo o momento do flagrante com um aparelho celular.

    Ao entrar, Amanda teria visto Bruno com mais duas mulheres e um rapaz. Enrolado apenas em uma toalha, o marido levantou e correu atrás da esposa. Sem conseguir alcançá-la, ele teria voltado para o quarto a fim de permitir que os outros presentes saíssem e para que ele pudesse se vestir.

    Em seguida, Bruno saiu novamente do quarto e foi atrás de Amanda. Segundo a esposa, ela foi agarrada e derrubada no chão pelo marido, que pegou seu celular e o quebrou.

    Ainda de acordo com o boletim de ocorrência, Bruno expressou receio de que a divulgação dos vídeos afetasse sua campanha política, visto que é pré-candidato a prefeito.

    Agressão

    No depoimento, Amanda afirmou que, ao ser derrubada, Bruno machucou sua mão, punho, braço, perna e dedão do pé esquerdo. Embora ele negue as agressões, as lesões foram corroboradas por um exame de corpo delito realizado em Amanda no dia da denúncia.

    Conforme o exame, as agressões resultaram em perigo de vida, e Bruno foi indiciado por lesão corporal.

    Histórico de violência psicológica

    Na denúncia, Amanda também relatou que vinha sofrendo uma série de agressões psicológicas por parte de Bruno, com quem era casada e tem um filho há quatro anos.

    Segundo ela, o marido dizia coisas como “você está arruinando minha vida, a vida do nosso filho”. Em uma ocasião, Bruno teria puxado a cabeça da esposa contra um portão, e arrombado uma porta após Amanda tentar se trancar em um quarto.

    Defesa do marido

    Em interrogatório realizado no dia seguinte à denúncia, Bruno permaneceu em silêncio. Em nota, Jairon Barbosa dos Santos, seu advogado, afirmou que o caso ocorreu no domingo (26), e que o relacionamento com Amanda já havia sido terminado, o que significa que não houve traição.

    Leia o posicionamento na íntegra:

    “Em relação ao que aconteceu no dia 26/11/2023 (domingo último) é importante esclarecer que o Dr. Bruno já tinha terminado o relacionamento com a sua ex-companheira, inclusive foi deixá-la na casa de sua mãe que fica na cidade Governador Nunes Freire – MA, dando o suporte necessário naquele momento. Portanto, já não existia mais relação, muito menos traição.

    No dia em referência, acontecia em Maracaçumé uma vaquejada de grande proporção, não tendo vaga em hotéis e congêneres, aonde se procurou o motel para banho e descanso com alguns amigos, já que o acusado é corredor de vaquejada.

    Quanto às agressões, não teve agressão, muito menos tentativa de homicídio, o que houve foi que o acusado tomou o celular de sua ex-companheira. Isso é comprovado com base no Inquérito Policial, que indicia o acusado apenas nos crimes de Danos e Lesão Corporal”, diz o comunicado.

    (*Sob supervisão de Bruno Laforé)

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